A Estação Ecológica de Corumbá, administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), conta agora com um importante instrumento de resgate e preservação de sua história: o Centro de Interpretação Ambiental começou a receber visitação pública ao seu acervo arqueológico, paleontológico e espeleológico. Além disso, o centro dispõe de um auditório com capacidade para 50 pessoas.

No edifício-sede do Centro de Interpretação Ambiental, os visitantes encontram uma estrutura completa de visitação, com mais de 100 peças, entre obras pré-históricas de cerâmica e rocha polida, machados líticos, urnas funerárias, fósseis e até mesmo a réplica da cabeça de uma preguiça gigante, que habitou a região cerca de 10.000 anos atrás.

A gerente da Estação Ecológica de Corumbá, Yustane Lopes, explica que o acervo do novo centro estava fora de exposição pública há quase dez anos, quando o Núcleo Museológico mantido no local foi interditado e fechado. Com a inauguração do centro, o objetivo é “dar o devido destaque a este rico patrimônio histórico e cultural, proporcionando à comunidade atividades de educação ambiental e interpretação do ambiente e da vida humana”, ressalta.

Visitação

O Centro de Interpretação Ambiental fica aberto para visitação de terças a quintas-feiras, de 7h30 às 16h, e nas sextas-feiras, de 7h30 às 15h, sempre em dias úteis. O local não funciona em feriados e pontos facultativos. No caso da visita de grandes grupos, deve ser feito agendamento: pelos telefones (37) 3351-5487 e (37) 3351-3125; ou pelo e-mail ee.corumba@meioambiente.mg.gov.br.

Por se tratar de uma unidade de conservação considerada de proteção integral e situada na categoria de Estação Ecológica, as atividades promovidas no local devem ser monitoradas e educativas, não sendo um espaço indicado para turismo de lazer.

Inauguração

O Centro de Interpretação Ambiental foi inaugurado oficialmente em 9 de agosto, em solenidade na sede da Estação Ecológica de Corumbá, na região de Arcos, no Centro-Oeste mineiro. O edifício-sede do centro de interpretação foi construído pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em cumprimento a condicionantes do processo de licenciamento ambiental.

De acordo com o diretor-geral do IEF, Antônio Malard, a construção representa um ótimo exemplo de integração entre o poder público e o setor privado na promoção de políticas públicas ambientalmente sustentáveis. “Por meio desta parceria, podemos agora oferecer à comunidade local um importante espaço de promoção e difusão do conhecimento”, disse, na cerimônia de inauguração.