Estudantes mineiros criam aplicativo que incentiva hábitos saudáveis

O aplicativo Eemza-Saúde foi desenvolvido pelos estudantes, com a parceria da Universidade Federal de Itajubá, campus Itabira

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Aulas para elaboração do aplicativo aconteceram no laboratório da escola (Crédito: Arquivo da escola)

O incentivo ao uso educativo da tecnologia em sala de aula fez com que os alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Mestre Zeca Amâncio (Eemza), em Itabira, criassem um aplicativo de celular que estimula hábitos saudáveis: o Eemza-Saúde.

O projeto foi coordenado pelos professores Geraldo Magela de Assis Silveira (Educação Física) e Jordana Magalhães (Biologia) e contou com a parceria da Universidade Federal de Itajubá/Campus Itabira.

A iniciativa teve início em agosto de 2018. “Observei que os alunos estavam utilizando muito os celulares nas minhas aulas. Então, fiz uma proposta e pedi que eles selecionassem aplicativos de atividades físicas que achavam interessantes e começamos a utilizar nas aulas", conta o professor Geraldo Magela.

Como alimentação saudável faz parte do conteúdo trabalhado no 1º ano do ensino médio, continua o professor de Educação Física, "também pedi à professora de Biologia que me ajudasse a trabalhar o tema com os alunos. Depois disso, procuramos a Universidade Federal de Itajubá/Campus Itabira para que pudesse auxiliar os alunos no uso do aplicativo. Foi aí que surgiu a ideia de construir nosso próprio aplicativo”, destaca Magela.

Vídeos com dicas foram produzidos pelos próprios estudantes (Crédito: Arquivo da escola)


Com a equipe da universidade, os alunos aprenderam sobre programação e linguagens dos aplicativos. Eles também elencaram os pontos positivos e negativos dos aplicativos que conheciam e ajudaram na elaboração do Eemza-Saúde. “Cada aluno ajudou de um jeito. Os que tinham mais afinidade com a área de exatas ficaram mais interessados na programação. Os alunos que gostavam de saúde e de humanas deram dicas para enriquecer o conteúdo”, afirma o professor de Educação Física.

A primeira versão do aplicativo já está pronta e traz uma calculadora de Índice de Massa Corporal (IMC), vídeos explicativos com indicação dos movimentos para alongamento, e uma tabela nutricional. A expectativa é que ele possa ser aperfeiçoado. “Ficou bem básico. A partir desse ano queremos dar uma melhorada nele e incluir mais conteúdo”, conclui Geraldo.

As aulas foram desenvolvidas semanalmente, durante todo o segundo semestre de 2018. Elas aconteciam no laboratório de informática da escola.



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