Juiz de Fora implementa entrega em domicílio de medicamentos da Farmácia de Minas

Primeira a iniciar a ação do Governo de Minas, Regional de Saúde vai analisar dados para um modelo padrão nas 28 farmácias do Estado

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Começou nesta terça-feira (14/4) a entrega em domicílio de medicamentos da Farmácia de Minas, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. A ação é fruto de uma parceria firmada entre o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com o aplicativo de transportes 99.

Para o superintendente da Regional de Saúde de Juiz de Fora, Gilson Lopes, a iniciativa chegou em boa hora. "Tentamos diminuir o sofrimento dessas pessoas com a instalação de tendas, cadeiras, espaçamento entre elas, mas, mesmo assim, tem dia que chegamos a atender de 400 a 600 pessoas, não conseguindo evitar possíveis aglomerações”, pontuou.

Adriana Mendes

Segundo o capitão José Ocimar, assessor de Desenvolvimento Setorial da Defesa Civil Estadual, “o mecanismo começa na véspera, sendo traçadas as rotas da entrega. No dia seguinte, os motoristas recebem as orientações juntamente com o servidor da Regional que irá acompanhá-lo. Começaremos com dois táxis para fazer o teste da quilometragem e quantas pessoas serão atendidas. Com esses dados, poderemos criar um modelo padrão para atender as 28 farmácias do Estado”, explica.

Em relação à parte técnica, o superintendente de Assistência Farmacêutica, Jans Bastos Izidoro, esclarece que “nessa primeira etapa, devido à pandemia da Covid-19, serão contemplados mais de 500 pacientes com problemas pulmonares atendidos. Esses pacientes serão avisados com antecedência sobre a entrega, facilitando bastante o trabalho das equipes de campo”.

Quanto às outras pessoas com comorbidades, Jans explica que, “assim que terminar essa primeira etapa, vamos expandir o máximo que puder, ampliando para outras doenças, lembrando que não podemos entregar medicamentos que necessitam de refrigeração e nem medicamentos controlados, aqueles de trajas pretas. Esses medicamentos irão continuar com a dispensação presencial, porque eles têm uma questão de logística diferenciada exigida pela Vigilância Sanitária”, finalizou.



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