Operação reprime desmatamento ilegal no Leste de Minas

Região tem partes de sua vegetação com características de Mata Atlântica, rica em biodiversidade

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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) divulgou o resultado de uma ação de fiscalização nos municípios de Guanhães, Sabinópolis, Paulistas, Frei Lagonegro e São Sebastião do Maranhão. Durante uma semana (1 a 5 de julho), foram fiscalizados 25 alvos, identificados por meio de imagens de satélites e softwares. A equipe confirmou 149,36 hectares de área desmatada, que foram embargadas pelo órgão ambiental. Na ação, também houve apreensão de cerca de 8 mil metros cúbicos de lenha nativa e 8 metros cúbicos de carvão, com aplicação de multas que totalizaram mais de R$ 800 mil.

Os territórios fiscalizados ainda detêm grandes fragmentos de vegetação característica de Mata Atlântica. Por isso, a operação buscou combater atividades ilegais de desmatamento, além de verificar qual atividade estava sendo realizada na área desmatada.

Essa operação foi estrategicamente importante, por ter sido uma ferramenta para apontar os principais focos de desmatamento na região que, por alocar ainda grandes remanescentes florestais de Mata Atlântica, é alvo frequente de práticas de desmatamento ilegal para produção de carvão vegetal. A Semad pretende realizar, frequentemente, por meio da Diretoria de Fiscalização do Leste Mineiro (DFISC), outras ações nessa região, a fim de evitar que novas áreas sejam desmatadas”, afirma o diretor da DFISC, Daniel Colen.

A Mata Atlântica se destaca por ser um dos biomas da América do Sul mais biodiversos existentes. Apesar do intenso desmatamento e fragmentação, a Mata Atlântica, juntamente com seus ecossistemas associados, ainda é extremamente rica em biodiversidade. Por essa razão, torna-se imprescindível a implementação de ações de fiscalização ambiental voltadas para este bioma, sobretudo nas áreas utilizadas para uso econômico.



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