Aeroporto da Pampulha deve ganhar novo terminal de passageiros e complexo de lojas

Versão do projeto ainda é preliminar e está sujeita a adequações, avaliação de viabilidade econômico-financeira e aprovação pelo governo e outros órgãos

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Concedido à iniciativa privada em maio deste ano,  o Aeroporto da Pampulha pode ganhar um novo terminal de passageiros integrado a um complexo comercial, adotando uma concepção moderna e de alto padrão. O estudo da CCR Aeroportos, que passou a administrar o terminal,  prevê dois pisos nessa nova estrutura, com área de aproximadamente 26 mil metros quadrados, que inclui lojas, restaurantes, bancos e outros serviços.

CCR Aeroportos / Divulgação

Neste estudo preliminar, o terminal de passageiros também contaria com dois pisos, com área aproximada de 2,6 mil metros quadrados. O complexo abrigaria ainda um edifício-garagem, com quatro andares e 580 vagas para veículos.  Esta versão do projeto ainda está sujeita a adequações, bem como à avaliação de viabilidade econômico-financeira. Será submetido também à aprovação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade  (Seinfra), além de órgãos responsáveis pelo licenciamento ambiental, do patrimônio  histórico, entre outros.

Espaço VIP

No modelo conceitual do novo terminal de passageiros, além da sala de embarque, está previsto uma área VIP, com foco em aviação geral, localizada no 1º pavimento do empreendimento e com acesso pelo hall de entrada do complexo. Esse espaço deve abrigar ainda uma sala  de embarque, restrita aos usuários da aviação geral, que contará com serviço de café, bar e drinks. Essa área ainda terá uma sala de reunião e área de vistoria de segurança, por onde o passageiro pode ser guiado à sala de embarque, chegando ao pátio por meio de uma circulação vertical dedicada a esse serviço. 

A construção deste novo terminal implicaria também na implementação de uma nova via de acesso. O traçado contemplaria a ligação do novo acesso a partir do sistema viário urbano à nova área do terminal de passageiros e do centro comercial.

Ponto de permanência

Segundo informações da Seinfra, a ideia de integrar o Aeroporto da Pampulha com um grande polo comercial e de lazer, busca transformar o complexo em um ponto de permanência de clientes e não apenas de passagem. Este modelo aproveitaria a sinergia e a proximidade com importantes equipamentos públicos, como o Conjunto Arquitetônico da Pampulha (Museu de Arte Moderna, Casa do Baile e Igreja São Francisco), o Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), o Ginásio do Mineirinho, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Fundação Zoobotânica, além de vários parques ecológicos. 

Melhoria da infraestrutura

Desde que assumiu o terminal, a CCR Aeroportos vem desenvolvendo diversos estudos e planos que buscam melhorar a infraestrutura e as condições operacionais do aeroporto, conforme as obrigações estabelecidas no contrato de concessão e atendendo aos requisitos legais, ambientais e de segurança operacional.

Este trabalho deve garantir um aumento do nível de qualidade do serviço, além do desenvolvimento da região diretamente influenciada pelo aeroporto. Os investimentos na infraestrutura e nos serviços vão beneficiar não só os clientes do terminal, mas assegurar o potencial de atrações de novos negócios para a região.

Concessão

A concessão do terminal à CCR foi feita pelo Governo de Minas, por meio da Seinfra. A contrato prevê serviços de operação e conservação pelo prazo de 30 anos, com investimentos de R$ 151 milhões neste período.  O leilão do terminal ocorreu em outubro de 2021, com o lance vencedor de R$ 34 milhões de outorga fixa.

Fluxo

O Aeroporto da Pampulha atende, atualmente, ao tráfego de aeronaves da aviação executiva e da aviação geral, sendo um dos principais polos de manutenção de aeronaves e helicópteros do país.

Há em funcionamento quase 30 hangares, de diversas empresas. Nos últimos cinco anos, a média anual no aeroporto foi de 323,9 mil passageiros transportados e movimentação de 41,5 mil aeronaves.

A estrutura está instalada em uma área de quase 2 milhões de metros quadrados, na Pampulha, a cerca de oito quilômetros do centro de Belo Horizonte e conectada a importantes eixos viários, além de estar próxima de grande parte de equipamentos públicos.

 



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