Circuito Mineiro de Oportunidades e Negócios possibilita parcerias lucrativas

Edição presencial do evento envolveu micro e pequenos empreendedores

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Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) promoveu uma edição presencial do Circuito Mineiro de Oportunidades e Negócios (CMON). O evento foi na sede da Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), em Belo Horizonte, e apresentou resultados animadores. Quase 80% das iniciativas de micro e pequenos empreendedores conseguiram alavancar algum tipo de acordo com fornecedores. Além disso, 36% das empresas fizeram mais de três negociações com compradores diferentes.

A análise positiva do evento, de acordo com a diretora de Apoio aos Pequenos Negócios e Cooperativismo da Sede, Eneila Loiola, está relacionada ao impulso na formação de parcerias lucrativas entre os setores envolvidos e os pequenos negócios de fornecedores.  “O CMON é extremamente vantajoso para as empresas participantes por propiciar a geração rápida de negócios, além de perspectivas de parcerias futuras. Além disso, o evento é uma excelente oportunidade para criar uma rede de contatos", destaca.

Feita pela Sede em parceria com a Amipão, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel) e com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), essa edição do CMON apresentou incremento nos produtos para padarias e também um leque de fornecedores diferenciados para o setor de bares e restaurantes. 

A proprietária dos produtos artesanais DaMorena, de Cataguases, na Zona da Mata mineira, Simone Rezende, que fabrica geléias, antepastos, molhos, sardela italiana e tomate seco, reforça a importância da experiência. "Tivemos a oportunidade de apresentar nossos produtos, promovemos degustações e interagimos com nossos clientes. Esses aspectos são muito importantes para iniciarmos negócios e prospectarmos vendas", conta a microempreendedora.

Já a dona da empresa belo-horizontina Delicerie, Sara Cardoso, destaca a importância da troca de experiências com os produtores participantes. Integrante desde 2018 do CMON, ela já apresentou seus doces artesanais a grandes redes e hoje é fornecedora de varejistas de peso na capital.

“Apesar de ter participado da edição on-line de 2020, os contatos feitos na ocasião não foram tão bons quanto os presenciais de agora. Saí com várias relações que podem virar futuros parceiros de negócios como fornecedores", afirma Sara. 

Participaram, ainda, dessa edição do circuito, cooperativas de café, farinhas e castanhas, que contam, respectivamente, com 200 e 280 famílias em suas composições. O encontro foi realizado na última semana.



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