Copasa pesquisa vazamentos invisíveis na Grande BH

Em 90 dias, foram corrigidos 607 vazamentos em três cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte

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O combate às perdas é um trabalho constante realizado pela Copasa para evitar o desperdício de água tratada e outros transtornos, tanto para o cliente quanto para a companhia. Para isso, a empresa está investindo R$ 14 milhões em tecnologias que permitem a identificação de vazamentos ocultos em 14 cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte. 

Nesse sentido, técnicos da Unidade de Negócio Metropolitana (UNMT) e de Serviço de Hidrometria e Macromedição (USHM) se uniram à Unidade de Gestão de Perdas (UGP), coordenada por Ronaldo Serpa, gerente Regional Belo Horizonte Oeste, para um esforço inédito de redução do volume de perda de água na Grande BH.

O trabalho teve início em Sabará, Santa Luzia e Belo Horizonte, onde foram corrigidos mais de 600 vazamentos invisíveis entre março, abril e maio. Após as correções, a Copasa realiza imediatamente a recomposição dos pavimentos.

Na sequência, a Copasa irá realizar a ação em Betim, Ibirité, Contagem, Nova Lima, Raposos, Ribeirão das Neves, Pedro Leopoldo, Confins, São José da Lapa, Vespasiano e Lagoa Santa. Serão percorridos 20,4 mil quilômetros de redes de distribuição de água, no prazo de 12 meses, alcançando mais de 1 milhão de ligações.  

Para o gerente Ronaldo Serpa, esse trabalho é muito importante, pois permite a identificação e correção de vazamentos em fase inicial, quando ainda são de pequeno porte. Segundo o gerente, a definição das regiões a serem pesquisadas leva em consideração critérios técnicos, como a quantidade de vazamentos visíveis por quilômetro de rede e as pressões médias.

Projeto piloto

Antes de iniciar a implantação deste serviço, a UGP executou um projeto piloto, ainda em 2021, nas cidades de Mateus Leme e Igarapé, que permitiu uma avaliação técnica da eficiência e da viabilidade da ação. Para a realização da pesquisa foram utilizadas hastes de perfuração para pequenas sondagens, geofones eletrônicos, hastes de escuta acústica e manômetros eletrônicos. 

Após essa etapa, foi iniciada a pesquisa ampla de vazamento, que analisou 43.481 metros de redes de distribuição e encontrou 50 vazamentos não visíveis, chegando a um vazamento por cada 870 metros de rede.



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