Dia da Mulher: trabalho criativo das servidoras do Ipsemg é instrumento de realização e bem-estar

Elas buscaram na prática manual o desenvolvimento e habilidades além do horário de trabalho

  • ícone de compartilhamento

Ipsemg / Divulgação

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher (8/3), o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) teve a oportunidade de ouvir as inspiradoras histórias de algumas servidoras que encontraram na arte uma maneira de ressignificar suas vidas e criar novas oportunidades. Essas narrativas refletem o amor por trabalhos manuais, mas também destacam processos de resgate pessoal e emocional.

A auxiliar de Seguridade Social Cynthia Maria Maciel Pinto descobriu seu amor pelos amigurumis após um momento difícil de luto pela perda de sua mãe. Desde desenhos animados como o Homem-Aranha até personagens de livros infantis como o Pequeno Príncipe, ela cria arte com as linhas.

"Depois de perder minha mãe, passei por um momento muito difícil e percebi que precisava de uma atividade terapêutica que me fizesse sentir melhor. Encontrei um curso online gratuito de crochê e nunca mais parei. Hoje, os amigurumis fazem parte da minha vida, trazendo felicidade e realização”, conta.

Para Cynthia, criar amigurumis vai além do simples trabalho manual; é uma forma de transmitir emoções e alegrar as pessoas.

A gestora do Departamento de Assistência à Saúde e Coparticipação (Geas), Regina Aparecida Santos, encontrou na pintura em telas uma maneira de expressar suas emoções e aliviar a ansiedade.

Ela destaca: "A arte é uma forma de expressar minhas emoções. Quando estou pintando ou fazendo trabalhos manuais, sinto que estou descansando a mente e me sinto importante. Também acredito que tenho o dom de trazer alegria para outras pessoas através do meu trabalho."

Referência que vem de outras mulheres

As referências familiares desempenharam um papel importante na motivação de algumas servidoras do instituto para se envolverem com o artesanato. Rosângela Andrade Queiroga, auxiliar de enfermagem do Ipsemg, foi inspirada por sua mãe a começar a fazer crochê.

"Minha maior inspiração para aprender crochê foi minha mãe. Um dia, assistindo vídeos na internet, me apaixonei por um tênis de bebê feito de crochê e decidi tentar fazer o meu próprio. No início, foi difícil, mas persisti e hoje faço uma variedade de peças que me trazem grande satisfação”, explicou.

Realizando sonhos

Auxiliar de seguridade social do Ipsemg, Jeancely Daisy Martins foi inspirada na juventude, por sua tia, a aprender bordado. "Minha tia era muito habilidosa no bordado, e essa habilidade despertou minha admiração desde cedo. Comecei a aprender bordado aos 11 anos em uma loja de renda, e isso se tornou uma paixão para mim”, compartilha.

Jeancely destaca a importância do bordado em sua vida, especialmente como fonte de renda para realizar o sonho de sua filha de frequentar a faculdade de Direito.



Últimas