Estado promove compra de EPIs para profissionais da Saúde

Uma das principais estratégias é o programa Protege Minas, que já beneficiou mais de 18 mil trabalhadores

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O Estado já repassou para os municípios R$ 51,7 milhões para a compra de álcool gel, luvas, toucas, máscaras e de kit de testagem
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Por estarem na linha de frente no combate ao coronavírus, profissionais de Saúde precisam contar com a segurança dos equipamentos de proteção individual (EPIs) – indispensáveis neste momento. Desde o início da pandemia, o Governo de Minas tem comprado esses materiais, seja por meio de repasses financeiros, doações ou auxílio nas aquisições de EPIs para municípios e hospitais filantrópicos, com o programa Protege Minas.

O Estado já despendeu R$ 51,7 milhões na compra de álcool gel, luvas, toucas, máscaras e de kits de testagem,  repassados aos municípios a preço de custo, além de outros R$ 50 milhões em doações de EPIs. Em julho, Minas recebeu ainda 5 milhões de EPIs, doados pelo Itaú Unibanco e repassados a mais de 200 cidades e 300 instituições mineiras. 

O programa Protege Minas foi criado no início da pandemia, devido à dificuldade de compra desses equipamentos no mercado. Diante da alta demanda, fornecedores cobravam preços elevados, que, somados às dificuldades de logística dos municípios de menor porte e distantes da capital, prejudicavam as aquisições desses insumos. O Protege Minas passou a auxiliar municípios e hospitais filantrópicos a pagarem preço de custo pelos EPIs. “Naquele momento, para itens que o Estado tinha pagado R$ 3,80, por exemplo, os municípios recebiam a oferta de R$ 6”, compara o subsecretário do Centro de Serviços Compartilhados da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Rodrigo Matias.

Beneficiados 

Com o programa, no qual o Estado investiu R$ 23 milhões, foi constituído um estoque de EPIs para apoio aos municípios e hospitais filantrópicos. Os materiais foram fornecidos a preço de custo. Na primeira etapa, 108 municípios aderiram ao Protege Minas, o que resultou em 18.420 profissionais da Saúde beneficiados.

“Fizemos um atendimento emergencial, utilizando nosso poder de compra para que os municípios de pequeno porte pudessem adquirir esses insumos a preço de custo”, explica Matias. Foram mais de 2 milhões de pares de luvas, 1,5 milhão de máscaras descartáveis triplas, 104 mil de máscaras N 95, 121 mil aventais e 781 mil toucas. 

Pará de Minas é uma das cidades que aderiu ao Protege Minas, adquirindo 160 mil itens. “O município recebeu um e-mail informativo com a planilha e o passo a passo para adesão ao programa. A distribuição é feita de acordo com a necessidade de cada cidade, seguindo a demanda pela quantidade de profissionais de Saúde. Ao todo 598 trabalhadores de Pará de Minas foram beneficiados”, comenta o secretário municipal de Saúde, Wagner Magesty Silveira.

Nova fase 

O programa está há duas semanas na segunda fase: o Estado promoveu uma licitação convencional, permitindo que as prefeituras possam aderir para registro de preço, em regime de carona. Nesta modalidade, os municípios continuam sendo beneficiados com a compra de equipamentos com baixo custo. Em apenas duas semanas, foram seis pedidos para adesão em caronas.



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