IMA participa de Câmara Técnica da Cachaça promovida pelo Sistema Faemg

Objetivo foi discutir combate ao comércio clandestino da bebida 

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A produção e comercialização da cachaça crescem a cada ano, assim como aumenta a atenção de produtores, comerciantes e empresários sobre legislação e políticas públicas desenvolvidas para o segmento. A regularização é o primeiro passo para conquistar o mercado e expandir as vendas, enquanto que a informalidade prejudica as empresas legalizadas e a qualidade da cachaça que circula no mercado. 

IMA / Divulgação

Para sensibilizar os elos da cadeia produtiva em relação à qualidade dessa singular bebida, patrimônio cultural dos mineiros, o tema “combate ao comércio clandestino da cachaça” foi discutido em Câmara Técnica promovida na última semana pelo Sistema Faemg, com presença do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). 

Diversos cases foram explanados apontando que a clandestinidade não permeia apenas a fiscalização agropecuária, mas depende do trabalho de órgãos de segurança pública, saúde e justiça, representados por polícias Civil e Militar, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério Público. 

Combate da clandestinidade 

Compondo a mesa, produtores rurais discutiram legislação e medidas sanitárias relacionadas à produção e comercialização de cachaça e, principalmente, proposições ao combate da clandestinidade.

Na oportunidade, foram apresentados avanços e conquistas do setor, desde 2018, ano em que o IMA foi credenciado pelo Mapa como primeiro órgão de defesa agropecuária estadual do país a trabalhar com inspeção e fiscalização da produção, comercialização, padronização e envase de cachaça. 

De acordo com o gerente de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do IMA, Lucas Guimarães, foram deliberadas ações de fomento por parte de todos os elos da cadeia produtiva, na busca por parcerias. “Estamos juntos no combate à clandestinidade da cachaça. Diversas pautas positivas estão sendo trabalhadas junto aos sindicatos de produtores e as secretarias municipais de agricultura no estado”, informa. 

Guimarães reforça que a regularização ajuda a criar valor ao produto. O setor unido dentro das normas e padrões, faz com que Minas Gerais seja vista cada vez mais como uma referência em cachaça. “Com a regularização, o produtor consegue procurar parceiros e adquirir um preço mais justo para sua comercialização”, garante.

 



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