Inspeção de cachaça e aguardente de cana contribui para a regularização da bebida no estado

De janeiro a agosto, foram realizadas 121 análises em alambiques e 76 apurações de denúncias

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Destaque entre as operações do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a inspeção de cachaça e aguardente de cana busca sensibilizar o setor produtivo de todo o estado para a regularização de alambiques, atacadistas e envasadores. Legalizar significa melhorar a estrutura da produção e incentivar o processo de aprimoramento contínuo. Dessa forma, o produtor amplia vendas e conquista mercados. 

IMA / Divulgação

De janeiro a agosto deste ano foram realizadas pelas coordenadorias regionais lotadas em todo o estado 121 inspeções de rotina em estabelecimentos produtores de cachaça e aguardente, além de 76 apurações de denúncias. 

A inspeção no estabelecimento comercial ou no alambique garante que a instalação atenda às condições higiênico-sanitárias da legislação. São avaliados parâmetros estabelecidos para que as bebidas sejam comercializadas dentro dos padrões oficiais de identidade e de qualidade. 

Segundo o fiscal do IMA Flávio Alves, desde 2019 foram coletadas e analisadas 788 amostras de cachaça e aguardente que apresentaram não conformidades para os parâmetros cobre, grau alcoólico e carbamato de etila.

“Estes fatores podem causar sérios problemas à saúde do consumidor e dificultar a comercialização. Antes de adquirir as bebidas é necessário verificar se constam no rótulo registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e certificação do IMA”, adverte. 

O processo de regularização é feito inicialmente pelo responsável legal do estabelecimento por meio da solicitação no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro). 

Líder do ranking 

Minas é responsável pela metade da produção nacional de cachaça e aguardente do país, segundo pesquisas do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). 

Desde 2019, o Mapa publica o Anuário da Cachaça no qual há um ranking do volume e densidade dos municípios produtores, estimulando a competitividade e a qualidade da bebida, seja de forma regional ou nacional. 

Minas é líder desse ranking.  “Junto com a produção e comercialização da cachaça, cresce também a atenção de produtores, comerciantes e empresários às leis e políticas públicas desenvolvidas para o setor”, analisa o fiscal. 

 



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