Jucemg doa leitores de código de barras para a Funed

Aparelhos serão utilizados na expansão da triagem de amostras de pacientes

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A Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg) disponibilizou 30 leitores de código de barras para a Fundação Ezequiel Dias (Funed). Os aparelhos serão encaminhados ao Instituto Octávio Magalhães (IOM), uma instituição estratégica do Estado no enfrentamento da pandemia de coronavírus. O IOM é o laboratório de referência para o diagnóstico da covid-19 em Minas Gerais.

Nas últimas semanas, o IOM tem registrado aumento do número de amostras biológicas que chegam ao laboratório, o que exigiu da instituição uma revisão e otimização dos processos em toda a cadeia produtiva. Os leitores de código de barras doados pela Jucemg serão fundamentais na expansão do serviço de triagem das fichas de amostras dos pacientes.

Atuação

O Instituto Octávio Magalhães faz parte da Funed desde o seu início, em 1907, e tem como objetivo realizar pesquisas cientificas no campo da medicina experimental, da biologia e patologia, da bromatologia e em quaisquer campos de interesse da área de saúde.

Cabe ao IOM prevenir e controlar riscos à saúde por meio de atividades laboratoriais de ensaios, pesquisas, análise de dados, inovação e produção do conhecimento, fortalecendo as ações de vigilância em saúde e contribuindo para a promoção e proteção da saúde pública.

Doações

Este ano, a Jucemg já promoveu a doação de móveis de escritório para a Associação dos Hemofílicos de Minas Gerais, uma entidade beneficente que faz parte da rede socioassistencial do município de Juiz de Fora. A associação tem como principal objetivo prestar serviços especializados em saúde na área de fisioterapia, aos pacientes portadores de hemofilia e à população carente, usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).

Também foram doados cerca de 650 móveis e outros utensílios para as Polícias Militar e Civil de Minas Gerais e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A Jucemg também contribuiu para a montagem do Hospital de Campanha no Expominas, com a doação de fornos de micro-ondas, frigobares, armários e estantes para escritório.

Economia e investimentos

Estas doações foram possíveis graças à política implantada de redução de custos, sem prejuízos para a qualidade e segurança dos serviços prestados aos cidadãos, uma orientação dada pelo governador Romeu Zema à nova gestão que assumiu a autarquia em fevereiro de 2019. 

A sede da Jucemg, na capital, que ocupava 14 andares, passou a ocupar oito, com melhor aproveitamento dos espaços e de todas as salas. O atendimento presencial nos escritórios do interior também foi substituído pelo atendimento virtual, o que resultou em mais agilidade e menos burocracia na prestação deste serviço. Neste período de pandemia, a Jucemg ainda passou a adotar o regime especial de teletrabalho, medida que permitiu, no período de abril a outubro, corte de gastos com custeio de 24% em comparação com o primeiro trimestre de 2020.

Uma outra medida pioneira na esfera do poder executivo estadual foi a suspensão do contrato de locação de veículos e, consequentemente, de motoristas que prestavam serviços à autarquia. A Jucemg passou a adotar o sistema de transporte por aplicativo. Esta mudança permitirá uma economia anual prevista de 81%, já que as despesas com este item passarão de R$ 85 mil para cerca de R$ 16 mil.

De janeiro a outubro deste ano, houve o corte de cerca de 7% nas despesas gerais da Junta, o que representa R$ 1,7 milhão, em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta redução de despesas permitiu à Junta Comercial investir principalmente em tecnologia, melhorando ainda mais o atendimento aos cidadãos, sem prejuízo na qualidade e na segurança dos serviços e sem aumentar os custos para o setor empresarial.



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