Minas mantém estrutura de distribuição de materiais para unidades prisionais e socioeducativas

Em 7 mil metros quadrados estão armazenadas 80 toneladas de produtos que são enviados para todo o estado

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Foram distribuídos mais de 550 mil absorventes íntimos, 64 mil novos cobertores, 148 mil toalhas, 370 mil escovas de dente e 303 mil peças de vestuário
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Para garantir que não faltem materiais de limpeza e higiene pessoal, vestimentas e medicamentos nas 194 unidades prisionais e nas 38 unidades socioeducativas de Minas, uma estrutura administrada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) armazena mais de 80 toneladas de itens que são distribuídos por todo o estado. Esta semana, uma equipe de defensores públicos esteve no Almoxarifado Central para conhecer o fluxo de distribuição e entender a logística por trás deste abastecimento.

Para se ter uma ideia da dimensão dos quantitativos envolvidos nas operações de distribuição, somente este ano já foram entregues mais de 290 mil litros de água sanitária, 182 mil litros de desinfetante e 155 toneladas de sabão em pó para as unidades. Além disso, foram distribuídos mais de 550 mil absorventes íntimos, 64 mil novos cobertores, 148 mil toalhas, 370 mil escovas de dente e 303 mil peças de vestuário, entre camisas, bermudas, calças e moletons. 

O galpão de 7 mil metros quadrados tem capacidade para armazenar até 6 toneladas de itens por metro quadrado. No local também funciona o Centro de Abastecimento Farmacêutico (CAF), que conta com estrutura climatizada para o acondicionamento adequado de medicamentos e materiais da área da Saúde. 

Todo o material distribuído para as unidades prisionais e socioeducativas do estado fica armazenado neste centro, próximo à Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. “Aqui a gente elabora desde o planejamento de compra, organizando e orientando o armazenamento, até a reposição de estoques e a distribuição dos materiais”, explica o coordenador do Almoxarifado Central, Vitor da Silva.

Defensoria Pública

A defensora pública Emília Castilho participou da visita e explicou que a ideia é entender os fluxos de aquisição e distribuição dos materiais para poder orientar outros defensores que atuam na área. Segundo ela, quando há compreensão do funcionamento do centro de distribuição da Sejusp fica mais fácil cobrar retornos e orientar outras pessoas. “Queremos contribuir com o fluxo para que não falte nada lá na ponta para os custodiados do Estado”, afirma.

Logística

O subsecretário de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia da Sejusp, Wilson Gomes, reforça que os planejamentos de distribuição envolvem ações detalhadas de curto, médio e longo prazos, para que não falte nenhum item nas unidades do Estado. “Mesmo com a situação atípica devido à pandemia, a logística de armazenamento e distribuição não sofreu prejuízo. Nenhuma unidade ficou sem receber os materiais necessários”, observa.



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