Palácio das Artes recebe encontro promovido pela Pastoral do Povo da Rua

Evento acolheu pessoas em situação de rua e apresentou o balanço dos projetos

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Léo Bicalho / Secult-MG 

Propondo uma maior democratização dos espaços culturais, o Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no Centro de Belo Horizonte, recebeu na manhã desta quinta-feira (22/12), o encontro “Para não esquecer: Memórias da Caminhada” promovido pela Pastoral do Povo da Rua, que é coordenada pela Arquidiocese de Belo Horizonte. Momento de confraternização e acolhimento para celebrar as conquistas de 2022 destinadas a esse público.

Durante o evento, foi apresentado aos patrocinadores e convidados os resultados anuais de todas as ações de inclusão e desenvolvimento social praticadas pelo grupo, focando em dados qualitativos de promoção dos direitos humanos. Além disso, foi oferecido também um café da manhã para as pessoas em situação de rua que foram impactadas pelos seguintes projetos:

Ocupação Anita Santos, que conta com 20 famílias advindas de situação de rua; Projeto de geração de renda Empreendendo Vidas, que auxilia na reinserção ao mercado de trabalho e realiza diversas oficinas; Programa Meio Ambiente que Acolhe, com entrega de kits solidários de inverno e higiene pessoal por meio de parceria com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG); Aluguel de moradias para pessoas em situação de rua; Programa Jovem Aprendiz, com formação técnica para filhos de catadores e moradores em situação de rua; dentre outros.
 

Léo Bicalho / Secult-MG 

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, participou do evento e declarou apoio à causa, reforçando a importância do compartilhamento da cultura da paz. “A Secult preza muito pela cultura da paz e desejei muito receber todos no Palácio das Artes para dar ainda mais visibilidade para as pessoas que vivem na rua, reforçando que o uso do espaço público e as artes devem ser para todos, sobretudo, para que nós do poder público tenhamos clareza do que está acontecendo, além de mostrar para a população a importância do acolhimento”.

A coordenadora da Pastoral do Povo da Rua, Claudenice Rodrigues Lopes, relembrou a trajetória neste ano “Todos os dias encontramos pessoas que necessitam do nosso olhar, da nossa atenção e do nosso comprometimento e elas não podem ficar apenas no primeiro olhar e na primeira escuta, por isso, nós sempre tentamos fazer o exercício do comprometimento com essas pessoas.”

O espaço também contou com uma Feira de Produtos com grupos do projeto de economia solidária e apresentações culturais de diversos corpos artísticos mineiros.



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