Proposta fortalece papel do Ipsemg na assistência à Saúde

Instituto será responsável por atender servidores e dependentes; questões previdenciárias ficam a cargo da MGPrev

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Uma das mudanças propostas na Reforma da Previdência mineira é a criação da autarquia MGPrev, com foco na gestão previdenciária do Estado. Esse mecanismo vai centralizar a concessão e o pagamento de aposentadorias e pensões, que hoje são administradas pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).

Com a alteração, o Ipsemg passa a atender integralmente a Saúde, serviço essencial para os trabalhadores de Minas Gerais. “O Ipsemg nesta gestão tem a maior rede de conveniados de sua história. E é isso que queremos manter e aprimorar deixando o instituto com o único foco, cuidar da saúde dos servidores”, afirma o secretário de Governo, Igor Eto.

Somente neste ano, já foram empenhados cerca de R$ 800 milhões na área. Desde 2019, o instituto vem passando por uma política de valorização, que inclui novos credenciamentos de hospitais e clínicas, retomada de contratos suspensos e maior orçamento para executar as parcerias e oferecer assistência médica de qualidade.

 Atendimento fortalecido

O objetivo de manter a atenção à Saúde no Ipsemg e criar a MGPrev para a previdência é fortalecer o atendimento do instituto, como ressalta o presidente do instituto Marcus Vinícius de Souza. “Essa é mais uma ação alinhada às diretrizes de Governo para resgatar o Ipsemg como o grande plano de Saúde dos servidores públicos estaduais”, frisa.

Expansão e qualificação

Ao todo, o Ipsemg tem 2.513 serviços de Saúde credenciados em todo o estado. Só no ano passado, foram publicados 17 editais de chamamento para hospitais, hospitais dia, clínicas, consultórios médicos, laboratórios e serviços odontológicos, contemplando diversas especialidades. Além de regularizar os pagamentos em atraso, as ações permitem a expansão e qualificação da rede nas regiões em que há maior demanda. Este ano, foram firmados contratos com novos parceiros, como os hospitais Biocor, Lifecenter e Madre Teresa, em Belo Horizonte, e o Santa Marta, em Uberlândia.

“Temos plena consciência de como é importante para os servidores públicos estaduais e seus dependentes terem um atendimento médico de qualidade e de fácil acesso. Por isso, estamos bastante empenhados em recompor e ampliar ao máximo os atendimentos na capital e no interior”, afirma Souza. 

Nesse processo de retomada e valorização, grande parte dos parceiros relevantes, que haviam paralisado os atendimentos por conta do atraso nos repasses à rede credenciada, também voltaram a atender os beneficiários do Estado.

Os hospitais Márcio Cunha, de Ipatinga; Mário Palmério, de Uberaba; Santa Casa, de Montes Claros; Luxemburgo, de Belo Horizonte; Bom Samaritano, de Governador Valadares; Renascentista, de Pouso Alegre; e Funec, de Caratinga, são algumas dessas instituições.

Orçamento

Os esforços para aprimorar a atenção à Saúde prestada pelo instituto foram possíveis porque o Ipsemg teve, em 2019, a maior execução orçamentária da história, de R$ 1,2 bilhão. Com isso, os gastos com a saúde do servidor aumentaram cerca de 22,7%. 

Além de investir todas as receitas arrecadadas, o governo permitiu que o instituto executasse parte dos valores que não haviam sido gastos em anos anteriores. Isso possibilitou realizar o pagamento de despesas em aberto com fornecedores, da ordem de R$ 300 milhões, e, ainda, encerrar o ano sem nenhuma dívida, cenário que vem sendo mantido em 2020.

 



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