Ação rápida e coordenada contém avanço de incêndio na Serra do Curral, em BH

Governo de Minas Gerais mobilizou forças de segurança e agentes ambientais para evitar que as chamas se alastrassem; investigação criminal está em andamento para identificação de responsáveis

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Marco Evangelista / Imprensa MG

O Governo de Minas Gerais iniciou a investigação criminal para identificação e responsabilização de culpados pelo incêndio que atingiu a Serra do Curral, nos últimos três dias, no limite entre os municípios de Belo Horizonte, Nova Lima e Sabará. A apuração dos fatos está em andamento pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que busca solucionar a autoria e materialidade de possível prática delituosa do incêndio.

As chamas foram controladas após atuação de força-tarefa do Estado, com emprego de aeronaves, todo o efetivo de brigadistas e agentes do Instituto Estadual de Florestas (IEF), articulação com brigadistas voluntários, além do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)

"Importante dizer que, com esse esforço do governo, conseguimos não deixar que esse incêndio atingisse três importantes unidades de conservação: o Parque Estadual Floresta da Baleia e também as unidades municipais Parque das Mangabeiras e Parque Serra do Curral", ressalta a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo. "Isso trouxe grande relevância pela efetividade dessa ação, minimizando o impacto e as perdas ambientais nesta área", completa.

A secretária esteve no local, na tarde de domingo (11/9), juntamente com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Edgard Estevo, para monitoramento da situação das áreas atingidas. Na oportunidade, investigadores da Polícia Civil também fizeram imagens com drones, levantamentos do local, além da obtenção de outros elementos de investigação. Além disso, a perícia oficial foi empenhada para os trabalhos técnicos. Vale lembrar que as investigações para apurar a responsabilidade pelo incêndio segue o protocolo do Departamento Estadual de Investigação de crimes contra o Meio Ambiente (Dema) da PCMG.

Marco Evangelista / Imprensa MG

Atuação rápida

A ocorrência exigiu rápida resposta das forças de segurança e dos agentes ambientais para enfrentar o fogo que se alastrava em função do clima extremamente seco. O CBMMG atuou no local desde o início da noite de sexta-feira (9/9), data em que o chamado deu entrada para a corporação.

Todos os recursos disponíveis e em ações integradas foram utilizados visando resguardar vidas e estruturas, inclusive com intervenções em locais de difícil acesso. Somente no domingo (11/9), 19 bombeiros e 20 brigadistas foram alocados em cinco frentes de trabalho no terreno atingido. Também foram acionados aviões Air Tractor com tanques para lançar cerca de dois mil litros de água nas áreas de incêndio e um helicóptero.

"Incêndio é crime, traz todos os problemas ambientais e pode chegar também em estruturas importantes, como hospitais, escolas, casas. Pedimos a toda a população que possa se conscientizar e nos ajudar nesse momento, para que possamos evitar os incêndios em todo o estado, principalmente neste mês de setembro, que é um mês tão seco e propício para esse tipo de ocorrência", reforça o comandante-geral do CBMMG, coronel Edgard Estevo.

Nesta ação coordenada, destaque ainda para a atuação da Semad, por meio do IEF, que disponibilizou imediatamente suporte aéreo e equipes por terra. Foram dois aviões, um helicóptero e 12 brigadistas na linha de frente. A coordenação do Programa de Prevenção de Incêndios Florestais do IEF (Previncêndio), juntamente com a Fundação de Parques Municipais, direcionou brigadas por terra em apoio ao Corpo de Bombeiros.  

 

*Este conteúdo foi produzido durante o período de restrição eleitoral e publicado somente após a oficialização do término das eleições.



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