Alcançando 12 gigawatts, Minas Gerais mantém liderança nacional na geração de energia solar

Por meio de iniciativas do Governo de Minas, como o programa Sol de Minas e incentivos do BDMG, estado obteve crescimento de mais de 90% desde 2019

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A geração de energia solar em Minas Gerais segue quebrando recordes e, desta vez, o estado alcançou a marca de 12 gigawatts (GW) de potência fiscalizada, reforçando o protagonismo do estado no setor, por meio de ações do Governo de Minas, como o Sol de Minas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG) e linhas de crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atualmente o estado possui 7,22 GW em geração centralizada e 4,78 GW em geração distribuída, cuja soma dos dois valores resultam na nova marca atingida. Toda essa potência fotovoltaica mineira corresponde a 85% da capacidade da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo.
 

 

"Esse marco consolida nosso estado como líder nacional do setor de energia solar e nos coloca à frente de mais de 200 países. Só chegamos a esses resultados porque nos preocupamos com os investimentos sustentáveis. Juntas, todas as usinas de energia solar do estado respondem por 40% de toda a produção nacional", afirma o governador Romeu Zema.

 
   
   

 

Para garantir ainda mais incentivos ao setor, nesta semana, em que se comemora o Dia Mundial da Energia (29/5), o BDMG anuncia nova parceria com o Banco Europeu de Investimentos (BEI). Serão cerca de R$ 170 milhões em crédito para iniciativas em energia solar.
 

 

"Os recordes no setor destacam que Minas criou um ambiente fértil para atração de investimentos no segmento de energia solar, resultantes em diversos benefícios para o estado, como o crescimento de mais empregos verdes e a oferta de uma energia mais limpa", avalia a secretária da Sede-MG, Mila Corrêa da Costa.

 
   
   


O presidente do BDMG, Gabriel Viégas Neto, também lembra que diversos projetos financiados pelo banco estão localizados em fazendas solares em cidades com menos de 20 mil habitantes e baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

 

 

"Estimular iniciativas com esse perfil, inclusive com linhas de crédito específicas, é uma prioridade no BDMG que está alinhada à diretriz do Governo do Estado de promover o desenvolvimento econômico e social de forma sustentável. O banco tem contribuído para a industrialização verde em Minas Gerais e no Brasil", afirma o presidente do BDMG.

 
   
   


Incentivos que fortalecem a transição energética

Desde 2019, a Sede-MG coordena o Sol de Minas, programa que estabelece políticas públicas para estimular o empreendedorismo e a atração de investimentos no setor.

A partir do início do projeto, o estado saltou de 0,94 GW para 12 GW, além de mais de R$ 81 bilhões em investimentos atraídos, gerando cerca de 6,9 mil empregos diretos no setor, resultado que também se deve aos créditos disponibilizados pelo Governo do Estado. Para dimensionar o cenário, somente em 2024 o BDMG liberou R$ 130 milhões para financiar iniciativas de energia solar.

Para o governador em exercício, Mateus Simões, os avanços do estado na área de energia limpa refletem o compromisso da gestão com a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico.

 

"Iniciativas como o Sol de Minas e linhas de crédito específicas para o setor de produção de energia solar são algumas das nossas inúmeras políticas públicas que colocam o estado em destaque quando o assunto é desenvolvimento sustentável. Isso nos orgulha muito e é resultado de uma gestão comprometida com o meio ambiente e a geração de emprego e renda", destaca Mateus Simões.

 
   
   


E com o novo acordo com o BEI 22 novas iniciativas poderão ser financiadas. A parceria com o banco europeu, reconhecido internacionalmente por sua atuação na pauta da sustentabilidade, ocorre desde 2019, quando houve acordo no valor de 120 milhões de euros. Os recursos foram integralmente liberados viabilizando 62 projetos que levaram à redução anual de 44 mil toneladas de CO2.

Nova planta

Em Engenheiro Caldas, no Vale do Aço, a Multiluz Solar, junto à Solar Vale, conclui, ainda neste semestre, a instalação do Vale do Aço I, usina fotovoltaica que deverá gerar mais de cinco milhões de quilowatt-hora (kWh). O projeto recebeu R$ 12 milhões na linha de crédito BDMG Sustentabilidade BEI.

O volume de energia, que será injetado na rede elétrica da Cemig, reduzirá o equivalente a 12,9 milhões de toneladas de CO2  ao longo de 20 anos, de acordo com a companhia. O investimento total no projeto é de R$ 17 milhões.

“A usina opera no modelo compartilhado, em que a energia gerada é alocada em um consórcio e distribuída para empresas e consumidores residenciais de diversas regiões do estado”, explica o gerente do projeto, Marcos Vinícius Tavares.

Além da contribuição ambiental, a obra para implantação da usina garantiu a geração de 50 empregos diretos e indiretos. “A construção movimentou os hotéis e os restaurantes do entorno. Além disso, grande parte do material usado foi comprado nas redondezas, reforçando esse impacto na economia local. Se não fosse o apoio do BDMG, esse empreendimento não teria saído do papel”, avalia Tavares. 



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