Cadeira de rodas diferenciada dá mais autonomia a usuário 

Equipamento teve patente deferida em junho deste ano pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial

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Com o objetivo de colaborar com a mobilidade de pessoas com deficiência motora, um grupo de estudantes criou uma cadeira aperfeiçoada para pessoas com deficiências. A inovação é um aprimoramento do modelo convencional do equipamento, e possui as mesmas dimensões de uma cadeira de escritório. Trata-se de um modelo simples, recomendado para ambientes internos e externos, com adaptação a espaços pequenos, que possibilita ao usuário se locomover de maneira autônoma.

Arquivo pessoal

Dentre os seus diferenciais da cadeira aprimorada – criada pelo grupo liderado pelo técnico em mecatrônica, Gabriel Moura - estão a base e rodas giratórias e motorizadas, as peças desmontáveis para armazenamento e deslocamento, o assento com altura ajustável, possibilitando movimentos práticos e dinâmicos em relação ao modelo convencional de cadeiras de rodas.  

“O objetivo desse equipamento é facilitar a mobilidade de pessoas com necessidades específicas. Ele garante uma boa sustentação do corpo e também a mobilidade dos braços, tornando mais simples a movimentação em ambientes com espaço reduzido", detalha Gabriel. 

O fato de até então não haver no mercado equipamento semelhante, motivou o técnico a desenvolver a tecnologia voltada para pessoas com mobilidade reduzida. “Não havia equipamento na época como este dispositivo. Levei este projeto para a minha turma do curso técnico em mecatrônica, do Centro Universitário UNA, e alguns colegas se interessaram. Daí propus dividir a sala em grupos para o desenvolvimento do protótipo e, dentro do período de três meses, conseguimos torná-lo um projeto funcional”, conta.  O equipamento teve patente deferida em junho deste ano pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). Próximos passos Para proteção intelectual de sua invenção, Gabriel Moura conseguiu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Ele foi contemplado como inventor independente, ou seja, inventores que não possuem vínculo formal com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) de Minas Gerais. A equipe busca, agora, apoio para inserir a nova tecnologia no mercado. 

"Esse equipamento tem um lado social, visto que oferece autonomia e liberdade para os indivíduos que possuem limitações. Ele simplifica muitas tarefas. Há uma diferença considerável entre uma cadeira comum e a nossa invenção”. 

Essa solução está disponível na Vitrine Tecnológica. Para acessar, clique aqui

 



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