Cemig apresenta resultados do 3º trimestre com R$ 1,4 bilhão investido em Minas 

Investimentos colaboraram para companhia atingir os melhores indicadores de qualidade de sua história 

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Realizando o maior Plano de Investimentos de sua história, a Cemig já aplicou, nos nove primeiros meses deste ano, R$1,4 bilhão na modernização da rede de distribuição, em melhorias na área de transmissão e na ampliação do parque gerador, além de outros aportes para projetos de gás natural e geração distribuída. Até 2025, a empresa investirá R$22,5 bilhões em Minas Gerais. 

“Encerramos setembro com investimentos totais de R$ 1,4 bilhão. Desses, R$ 1,1 bilhão foi direcionado à distribuição, com foco na manutenção e na modernização, garantindo estabilidade e confiabilidade no sistema elétrico e mantendo a qualidade, com o menor tempo médio de interrupções no fornecimento de energia da história da Cemig. Mantemos nosso compromisso de investir R$ 22,5 bilhões até 2025, transformando vidas com a nossa energia”, detalha o diretor-presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho. 

Programas

Está incluído nos investimentos da companhia o programa Mais Energia, anunciado em setembro. A iniciativa prevê a ampliação do número de subestações no estado de 415 para 615. As entregas vão garantir a ampliação do fornecimento de energia para novas cargas e melhorar a confiabilidade do sistema elétrico para a população, possibilitando a geração de emprego e renda em todas as regiões de Minas Gerais. 

“Atualmente, 30% das subestações da Cemig possuem restrição de cargas. Com as novas estruturas, a previsão é de que este número seja zerado até 2027, acabando com a demanda reprimida por energia em Minas Gerais. Isso porque haverá a injeção de aproximadamente 5 mil MVA (Mega VoltAmpére) de potência no sistema elétrico, que corresponde a mais de 50% da atual capacidade instalada”, explica o executivo. 

A Cemig também investirá no Minas Trifásico, com a ampliação de 30 mil quilômetros de redes trifásicas no interior mineiro. 

Benefício para o usuário

Os investimentos realizados na rede de distribuição estão impactando positivamente o fornecimento de energia para os mais de 8,7 milhões de clientes da Cemig. O bom resultado pode ser verificado na melhoria contínua do DECi - índice que mede a duração equivalente, por consumidor, das interrupções de energia na rede da distribuidora. No período de outubro de 2020 a setembro de 2021, o índice foi de 9,46 horas, abaixo do registrado em 2020, de 9,57 horas, o menor da história da companhia. 

Resultados financeiros 

A Cemig registrou lucro líquido acumulado de R$ 2,8 bilhões nos primeiros nove meses de 2021, um crescimento de 75,1% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 1,6 bilhão. O Lajida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou 53,6%, atingindo R$ 6,3 bilhões, em comparação a R$ 4,1 bilhões nos nove primeiros meses de 2020. 

“Os resultados acontecem em um momento em que vemos a retomada da economia na nossa área de concessão, o que, em conjunto com uma série de iniciativas da companhia, impulsionou os resultados do período. Isso em mais um trimestre de diversos desafios para o setor, com a persistência da crise hídrica e o aumento de custos, que demandou ainda mais eficiência do nosso time no gerenciamento correto dos riscos da nossa operação”, afirma o diretor-presidente da Cemig. 

O desempenho da companhia levou à melhoria do seu rating em todas as agências de avaliação de risco. A Cemig está próxima das notas máximas nas avaliações da Fitch Rating (AA+), S&P Global (AA+) e Moody’s (AA-). 

“A operação de recompra dos bonds permitiu a redução tanto da concentração da dívida em 2024 como da exposição cambial. A alavancagem, sob controle nos últimos dois anos, aliada à melhora no desempenho operacional, levaram as principais agências a elevar os nossos ratings – e é com prazer que reporto que temos hoje os melhores ratings de crédito da história da companhia. Mesmo com a recompra e o pagamento de dividendos, finalizamos o trimestre com sólida posição de caixa de R$ 3,8 bilhões”, destaca Passanezi. 



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