Departamento de Estradas de Rodagem de Minas utiliza agregado da produção de aço na manutenção de trecho não-pavimentado da MG-231
Material substitui o cascalho entre Cordisburgo e Santana do Pirapama, diminuindo o passivo ambiental em obras rodoviárias
O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) está utilizando um produto denominado escória de aciaria para fazer a manutenção do trecho não-pavimentado da rodovia MG-231, entre os municípios de Cordisburgo e Santana do Pirapama, próximo a Curvelo, na região Central do estado.
O agregado siderúrgico surge do processo de produção de aciaria, composto de óxidos e silicatos, com alta resistência ao desgaste. "A escória possui alta resistência e estabilidade, melhorando a durabilidade da estrada. Substitui materiais naturais como brita e cascalho, que podem ser mais caros e escassos em algumas regiões", descreve o coordenador regional do DER-MG de Curvelo, Ricardo Paulino.
O material, um subproduto da produção de aço, melhora a malha rodoviária da região, proporciona economicidade e valor social, além de trazer benefícios ambientais, evitando a criação de passivo, uma vez que o material substitui o cascalho extraído de jazidas.
O segmento de 39,5 quilômetros da MG-231 recebeu mais de 20 mil toneladas de escória de aciaria, doados por empresas do segmento de ferro gusa. Atualmente, as equipes do DER-MG executam o mesmo serviço em um trecho de 52,6 quilômetros na rodovia LMG-728, entre o entroncamento da MGC-259 e Monjolos, e já havia sido utilizada na MG-164, entre Felixlândia (Córrego do Bagre) até a barragem de Três Marias, em março.