Emater-MG integra encontro internacional sobre o mercado de café

Realizado na Colômbia, conselho terá assinatura do acordo Internacional do café, aprovado neste ano, com normas que regulam a produção e comercialização do produto

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A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) está participando da 134ª sessão do Conselho Internacional do Café (CIC), que se encerra nesta sexta-feira (7/10), em Bogotá, na Colômbia. O diretor-presidente, Otávio Maia, o diretor técnico, Gelson Lemes, e o coordenador técnico estadual de cafeicultura da empresa, Bernardino Cangussu, participarão dos encontros, a convite do presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro.

Emater-MG / Divulgação

Nesta última reunião do ano do CIC, o destaque será o novo Acordo Internacional do Café, de 2022, que será aberto para assinatura pelos integrantes do Acordo Internacional do Café de 2007 e pelos governos convidados para a 133ª sessão do CIC, realizada em junho.

Segundo o diretor-presidente Otávio Maia, a presença da Emater-MG no evento reafirma a importância de Minas Gerais para a cafeicultura mundial, já que o Brasil é o grande fornecedor de cafés do mundo, com mais de 50 milhões de sacas anuais.

"Minas Gerais se destaca como o maior produtor nacional. E as decisões tomadas durante a reunião do Conselho Internacional do Café legitimam perante o mundo as normas de produção e comercialização do produto", explica.

O CIC faz parte da Organização Internacional do Café (OIC), sob o comando da mineira Vanúsia Nogueira. A organização regula mais de 90% de todo o café produzido e comercializado no mundo - volume próximo a 170 milhões de sacas de 60 quilos, na safra 2020/2021.

Normas

O coordenador técnico estadual de cafeicultura da Emater-MG, Bernardino Cangussu, ressalta a importância dos debates realizados durante as sessões do Conselho Internacional do Café.

"As decisões tomadas nos afetam e muito. A Organização Internacional do Café reúne todos os stakeholders da cadeia produtiva do café, como os produtores, países consumidores e traders. São debatidas questões como produtos que não podem ser utilizados nas lavouras, além de informações relativas ao meio ambiente e ao universo trabalhista. E várias dessas questões podem impactar aqui, como barreiras comerciais, ou mesmo facilitadores para o comércio do nosso café, por exemplo, pois temos uma das produções mais sustentáveis do mundo. Então, participar dessa reunião é estratégico para a Emater", analisa Cangussu.



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