Equipe e estrutura fazem a diferença no atendimento a bebês prematuros no hospital do Ipsemg

Assistência aos recém-nascidos no Hospital Governador Israel Pinheiro é feita regularmente; serviço prestado aos pequenos beneficiários recebe elogios

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Ipsemg / Divulgação

A prematuridade é, hoje, um problema relativamente comum na medicina pediátrica. Segundo dados do Ministério da Saúde, todo ano nascem cerca de 340 mil brasileiros prematuros, ou seja, bebês que chegam com menos de 37 semanas de gestação. No Brasil, esse número representa aproximadamente 11% do total de nascimentos.

Diante deste cenário, os serviços da Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico (UTIP) e da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN) do Hospital Governador Israel Pinheiro, unidade própria do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), acolhe bebês prematuros regularmente. E, com a estrutura e equipe qualificada para esse tipo de assistência, os pequenos beneficiários se recuperam e têm alta com baixos índices de sequelas.

Histórias

O hospital tem várias histórias de sucesso sobre recém-nascidos de extremo baixo peso que precisam ser acompanhados por quatro a cinco meses. É o caso, por exemplo, do bebê Bernardo Viana, que nasceu no HGIP no dia 25/11/2021, com apenas 25 semanas de gestação. Considerado prematuro extremo e pesando 825 gramas, o caso foi extremamente grave.

Segundo a neonatologista do Ipsemg, Carmem Wurtz, o recém-nascido em situação de prematuridade pode apresentar diversas complicações como dificuldade para respirar, sopro cardíaco, imaturidade do aparelho digestivo, pouca imunidade para doenças, facilitando a aquisição de infecções, fragilidade do sistema nervoso, dentre outras dificuldades.

A médica explica que um ser imaturo precisa ser acompanhado na sua totalidade e para isso necessita de uma equipe multidisciplinar com médico neonatologista, fisioterapeuta pediátrico, fonoaudiólogo pediátrico, enfermagem especializada, psicologia para ajudar na estruturação familiar, serviço social para ajudar nas questões legais e sociais, e demais setores como secretariado e administração para auxiliar nas questões organizacionais.

“Cabe aos profissionais da equipe multidisciplinar proporcionar ao prematuro um crescimento e desenvolvimento semelhantes ao que ele teria se estivesse na vida intrauterina, para que dessa forma, num período de seis a oito meses, tenha recuperado o atraso em relação ao recém-nascido a termo”, completa Carmem.

Gratidão

A mãe do Bernardo, Geidilane Espíndola, explica que o bebê ainda teve hemorragia na cabeça, sangramento pulmonar e um mal funcionamento dos rins. Depois de cinco meses de tratamento na UTIP, Bernardo teve alta no último mês de abril e já se encontra em casa com a família, que deixou elogios e gratidão à estrutura e à equipe do HGIP.

“O hospital tem uma estrutura excelente, o que ajudou muito na recuperação do nosso filho, os profissionais são capacitados e competentes. Não foram dias fáceis, mas hoje estamos em casa e seremos eternamente gratos, primeiramente a Deus por tudo, e por essa equipe do HGIP”, agradece Geidilane.



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