Governo de Minas realiza 4ª Semana Mineira de Controle Interno para fortalecer ações nos municípios com inovação e tecnologia
Referência na área, CGE-MG capacita servidores e compartilha boas práticas com controladorias de outros estados e unidades de controle de quase 50 cidades mineiras
O governador Romeu Zema e o vice-governador Mateus Simões abriram, nesta segunda-feira (19/5), a 4ª Semana Mineira de Controle Interno, evento promovido pela Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG) durante cinco dias, em Belo Horizonte, para capacitar servidores e promover o fortalecimento do sistema de controle interno em todo o estado.
O evento reúne especialistas, nacionais e internacionais, para discutir práticas bem-sucedidas e tendências globais nas áreas de controle e governança até sexta-feira (23/5). As atividades são voltadas para a capacitação de servidores, gestores e empregados públicos, controladores, estaduais e municipais, e representantes da sociedade civil.
O governador deu boas-vindas aos representantes de municípios e de outros estados, para a troca de experiências e a possibilidade de contribuição do Governo de Minas com os exemplos que estão funcionando em práticas de controle interno.
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"Aqui em Minas, nós, que no início do governo, éramos o 22º colocado em transparência pública, sempre temos ficado entre primeiro e segundo lugar no mesmo ranking, então estamos provando que, quando se tem vontade, é possível avançar. Nós estamos nesta cruzada contra a corrupção, e com toda a certeza, esse trabalho aqui vai gerar frutos", destacou Romeu Zema. |
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A 4ª Semana Mineira de Controle Interno reúne representantes das controladorias de outros entes subnacionais, como Acre, Rondônia, Pernambuco, Ceará, Goiás, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Maranhão. Minas Gerais é modelo na aplicação da Lei Anticorrupção e, desde 2019, já firmou seis acordos de leniência, que totalizam mais de R$ 470 milhões. Até o momento, já foram pagos R$ 115 milhões desses valores aos cofres públicos.
O vice-governador do Estado, Mateus Simões, endossou os ranqueamentos de Minas Gerais em transparência, frisando que isso não comprometeu a a entrega de serviços céleres para a população.
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"Quanto menos burocracia houver, mais claro for o processo, quanto mais direta e franca for a nossa resposta, e mais rápida a nossa interação, menos espaço haverá para a corrupção e para o desvio. Não há nada que garanta de forma mais efetiva o interesse do administrado do que fazer as coisas de forma transparente e aberta", afirmou Mateus Simões. |
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Fortalecimento dos controles municipais
Além de capacitar agentes públicos do Estado, a iniciativa também promove a integração entre as controladorias e as unidades de controle interno dos municípios mineiros. Nesta edição, participam do evento representantes de cerca de 50 cidades de Minas. Na próxima quarta-feira (21/5), o evento contará com programação direcionada aos membros do Conselho Estadual de Controle Interno de Minas Gerais (Coneci-MG), associação de direito privado que reúne instituições de controle dos Poderes Executivo e Legislativo Municipal.
O Governo de Minas é um dos pioneiros na criação e estruturação de um conselho como esse. Capitaneado pela CGE-MG, o Coneci-MG foi instituído em 2023 com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento das unidades de controle dos 853 municípios mineiros. Hoje, o Coneci-MG possui 123 membros afiliados e está presente em 105 cidades.
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"Ao longo da atual gestão, Minas se consolidou como referência em controle e boas práticas de governança, principalmente nas áreas de promoção da transparência e da integridade pública. Com essa expertise, temos trabalhado junto aos municípios na estruturação de seus controles, sobretudo, no interior do estado", explicou o controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle. |
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De acordo com um diagnóstico elaborado pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) e pelo Banco Mundial, as unidades de controle municipais do Brasil apresentam nível intermediário-inferior de estruturação. Na região Sudeste do país, esse desafio é ainda maior devido ao elevado número de municípios de pequeno porte que, normalmente, apresentam baixa capacidade financeira e técnica, gerando obstáculos para exercerem seus papéis de controle de forma autônoma e efetiva.
"Por meio da cooperação, do trabalho articulado e do compartilhamento de informações, Estado e municípios se apoiam mutuamente. Essa parceria é essencial para que possamos superar disparidades e alavancar o desenvolvimento econômico e social em Minas Gerais", acrescenta Fontenelle.
A ouvidora-geral do Estado (OGE-MG), Gabriela Siqueira, acrescentou a importância da atuação coordenada dos órgãos de controle e a escuta, atenta e comprometida, das ouvidorias para a promoção da ética e da integridade na administração pública.
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"A integridade pública não é um valor abstrato, se realiza concretamente quando o cidadão encontra no Estado um ambiente confiável, transparente e ético. E esse ambiente se constrói, em grande medida, com a atuação coordenada dos órgãos de controle, da gestão e, especialmente, da escuta atenta e comprometida das ouvidorias. A Ouvidoria-Geral do Estado reafirma seu compromisso com a verdade, com a escuta ativa, com a proteção do denunciante e com o enfrentamento firme de todas as formas de corrupção e assédio", declarou Gabriela Siqueira. |
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O advogado-geral do Estado (AGE-MG), Sérgio Pessoa, ressaltou a importância do diálogo e da atuação sinérgica entre órgãos de controle e demais instituições para a entrega de políticas públicas mais efetivas. "Temos aqui representantes não apenas de Minas Gerais, mas da União, de outros estados e dos municípios, o que sinaliza que em Minas Gerais se busca convergência, diálogo, uma postura de entregas de políticas públicas com segurança".
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"Esses valores não estão apenas no ambiente da auditoria, mas sobretudo dessa integração da atuação da Controladoria-Geral, da atuação da Ouvidoria-Geral como elementos do controle interno, mas também da advocacia pública na perspectiva de uma atuação sinérgica em prol da segurança e da complementariedade das nossas atribuições constitucionais e legais", disse Sérgio Pessoa. |
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