Governo de Minas reconhece o Arranjo Produtivo Local de Asas Rotativas e de Defesa em Itajubá, no Sul de Minas

Empresas que compõem o APL geram 5 mil empregos e faturam R$ 1 bilhão por ano

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A economia de Minas Gerais alcançou mais uma marca importante. O Governo de Minas reconheceu o 50º Arranjo Produtivo Local (APL), o setor de Asas Rotativas e de Defesa em Itajubá, no Sul de Minas. O município concentra 44 empresas do segmento que, juntas, geram 5 mil empregos diretos e faturam R$ 1 bilhão por ano. O Brasil é um dos maiores mercados de helicópteros do mundo.

O APL é um conjunto de empresas localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Em Minas, os 50 arranjos estão presentes em 243 municípios, reúnem 32 mil empresas que geram 144 mil empregos diretos.

O APL de Asas Rotativas e de Defesa conta com empresas como Helibras, líder mundial nos segmentos aeroespacial; Imbel, estatal brasileira fabricante de armamentos portáteis; Xmobots, maior empresa latino-americana especializada no desenvolvimento e fabricação de drones, e a Aerotron, premiada como o melhor fornecedor da Embraer na área de defesa em 2021.

Estruturação

O diretor de Projetos de Desenvolvimento Local da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Abreu, explicou que o primeiro passo para o reconhecimento é o setor ter uma governança validada pelas empresas.

“Em seguida, é feita uma avaliação socioeconômica tanto do arranjo quanto da região onde o APL se encontra para identificar como será classificado. Ele pode ser um arranjo em estruturação, em consolidação, consolidado e pleno”, explicou.

Associativismo

Segundo Fernando Abreu, a maior vantagem de um APL é o associativismo. “O grupo de empresas passa a ter um porta-voz e representatividade, além de participar de programas de fomento do estado e do governo federal”, disse.

As empresas também contam com o apoio de entidades como a Fiemg, Sebrae, Ocemg e FCDL, por exemplo, que ajudam a fortalecer as cadeias produtivas com maior geração de emprego e renda.



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