Governo de Minas vai emitir carteiras de identidade gratuitas em Brumadinho

Polícia Civil atua em diversas frentes para auxiliar a população atingida

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O Governo de Minas, por meio da Polícia Civil de Minas Gerais, vai emitir gratuitamente carteiras de identidade para os atingidos pelo rompimento da Barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho. O atendimento vai ser realizado nesta terça-feira (5/2), no Parque das Cachoeiras, a partir das 8h30.

O interessado que comparecer ao local vai passar por uma triagem feita pelo Serviço Social. No local vai estar disponível um fotógrafo para fazer as fotografias dos interessados. Serão necessárias duas fotos 3x4, além da certidão de nascimento ou casamento original. Quem não possui a documentação exigida, conta com um cartório e um fotógrafo no local. Todo o serviço é gratuito.

A carteira de identidade é confeccionada e estará disponível dois dias depois na Delegacia de Polícia Civil em Brumadinho, que está funcionando até meia-noite para atender toda a demanda da população local.

Na ação, que também foi realizada no último domingo (3/2), na Estação do Conhecimento, em Brumadinho, a Polícia Civil expediu 26 carteiras de identidade para quem compareceu ao local.

Identificação das vítimas

A Polícia Civil também trabalha no processo de identificação das vítimas do rompimento da barragem. Para isso, foi montado em Brumadinho um posto técnico, que faz a pré-análise dos corpos resgatados.

No local, restrito aos profissionais envolvidos, é preenchido um formulário e, em seguida, é feito o transporte para o Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte, responsável pelos demais exames e encaminhamentos até a liberação para as famílias.

Participam do trabalho no posto peritos da Polícia Civil de Minas Gerais, da Polícia Federal e da Polícia Científica do Paraná.

Perícia na área da barragem

Outra ação a cargo da Polícia Civil abrange o levantamento de evidências de danos causados pelo rompimento da barragem. “Uma das frentes de trabalho está relacionada ao levantamento de evidências dos danos à fauna e à flora, dos aspectos relacionados à poluição hídrica e dos solos e o levantamento das alterações dos aspectos ecológicos e econômicos da área”, esclarece, em vídeo, o perito criminal da Polícia Civil, Rodrigo Alves.

Durante o trabalho, são coletadas amostras ambientais diversas. Esse procedimento visa à realização de análises para identificar e quantificar possíveis contaminantes. Os seus níveis identificados podem ser comparados com os limites máximos definidos pela legislação e os resultados também podem ser usados para estabelecer relações com efeitos negativos aos organismos vivos.



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