Inovação e tecnologia agregam valor ao setor cafeeiro de Minas Gerais

Governo de Minas impulsiona a atração de investimentos e o desenvolvimento de expertises inovadoras para a cadeia cafeeira

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O café mineiro proporciona muito mais do que sabor, qualidade e tradição, o produto carrega consigo resultados de pesquisas, tecnologias e inovações. Impulsionando ainda mais essa cadeia produtiva, iniciativas do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), oferecem políticas públicas e incentivos à atração de investimentos e promoção à inovação no setor cafeeiro.

Minas Gerais tem no café um produto estratégico para a economia e para o desenvolvimento do estado, que é responsável por cerca de 70% das exportações do grão no Brasil. A cadeia produtiva do café gera empregos, perpassa outros setores, como logística e indústria, e envolve inovação e tecnologia.

Desde ações de pesquisa e desenvolvimento (P&D), inovação aplicada ao setor produtivo até apoio a instituições, Minas Gerais oferece diversas iniciativas para impulsionar o setor cafeeiro no estado. Além disso, de 2019 até o momento, já foram atraídos mais de R$ 1,8 bilhão em investimentos no setor do café em Minas Gerais, resultando em 1.911 empregos diretos. 

"Estamos contando com investimentos mais robustos, tanto nas áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), quanto na agregação de valor, visando toda a cadeia produtiva do café. Isso cria um ambiente de negócios cada vez mais favorável para quem deseja investir em Minas Gerais", afirma o secretário Executivo da Sede-MG, Bruno Araújo.

Pioneirismo e inovação

Recentemente, uma das empresas atraídas para Minas Gerais foi a Mocoffee, multinacional de origem suíça que se instalou em Varginha, no Sul do estado. 

Com investimento inicial de R$ 20 milhões, a empresa inaugurou uma tecnologia inédita no Brasil para a fabricação das monodoses de café (cápsulas). O objetivo é atender empresas locais que antes precisavam encapsular seus produtos fora do país, tornando mais acessível a agregação de valor ao produto mineiro.  

Assim, a atuação da Mocoffee em Minas Gerais permite uma produção totalmente nacional, o que torna o valor de comercialização mais competitivo. O CEO da empresa, Ricardo Flores, destaca que o apoio do Governo de Minas, por meio da Invest Minas, foi um dos fatores decisivos para escolha de instalação no estado. 

"Minas Gerais tem a maior diversidade de regiões produtoras de café no Brasil e é também reconhecido internacionalmente pela qualidade do café. Hoje, é reconhecido internacionalmente também por ser um estado atrativo para investimentos, com um ecossistema ideal para a implementação da Mocoffee", afirma Ricardo.

Incentivo à inovação

Um dos exemplos de inovação no estado é o projeto "Tecnologias aplicadas à produção de cafés especiais” da Universidade Federal de Uberlândia - Campus Patos de Minas. Com mais de R$ 420 mil investidos pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), a pesquisa atua no aprimoramento científico do café.

Os pesquisadores do grupo de extensão e pesquisa "Da semente à xícara" aplicam inteligência artificial e tecnologias específicas para elevar a qualidade, produtividade e sustentabilidade dos cafés especiais do Cerrado Mineiro. A atuação é feita diretamente nas fazendas, com experimentos in loco, para orientar decisões dos cafeicultores.

A partir do projeto surgiram dois resultados: o Café Porandu, produto disponível no mercado que materializa a ciência e a tecnologia das pesquisas; e o Vila Café, evento com foco em democratizar o café especial em Minas Gerais.

"O projeto iniciou com editais de pesquisa e inovação, evoluiu para uma ciência aplicada e hoje ele tem impacto direto no mercado, no campo e na sociedade, consolidando os cafés de Minas Gerais em produtos de altíssima qualidade em sabor e aroma”, destaca Líbia Diniz, membro do projeto.

Ao todo, por meio dos editais Compete Minas, Alysson Paolinelli e Projeto de Ciência, Tecnologia e Inovação (PCTI), o Governo de Minas já aportou cerca de R$ 16,9 milhões em projetos de CT&I voltados para a cadeia produtiva do café, desde 2019. Esses incentivos alavancam o potencial de agregação de valor do café mineiro e impulsionam a economia do estado.



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