Novas espécies de peixes ornamentais vão aprimorar atividades de ensino, pesquisa e extensão na Epamig 

Além de ampliação do plantel, exemplares serão utilizados para o desenvolvimento da cadeia produtiva 

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Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) está recebendo novas espécies de peixes para a composição do plantel do Centro de Referência em Piscicultura Ornamental de Água Doce da Zona da Mata Mineira, instalado no Campo Experimental de Leopoldina. 

Centro de Referência em Piscicultura Ornamental da Epamig 

No mês de setembro foram adquiridos mil exemplares de carpas especiais (de coloração marcante), 750 carpas véu, 200 kinguos RedCap, 200 kinguios vermelhos, 200 kinguios cometas cálicos e 50 kinguos Pandas.

“Além desses, estão para chegar também 40 acarás bandeira, 20 barbus, 30 bettas, 50 colisas, 60 espadinhas, 20 guppys, 60 molinésias, 60 platis, 40 cascudos, 30 paulistinhas, 30 trichogaster, 30 limpa vidros, e 10 ramirezis”, informa o pesquisador Alexmiliano Vogel.   

Os novos peixes serão aproveitados nas atividades de ensino, pesquisa e extensão em prol do desenvolvimento da cadeia produtiva.  “Esses exemplares serão utilizados para atender à demanda dos produtores de peixes ornamentais, para o desenvolvimento de novas tecnologias e para pesquisas específicas para o setor”, acrescenta Alexmiliano. 

Criado em 2017, o Centro de Referência conta com a parceria de instituições como as universidades federais de Minas Gerais (UFMG), de Viçosa (UFV), de Lavras (Ufla) e de Juiz de Fora (UFJF), para desenvolver novas tecnologias, testar, treinar e apoiar a cadeia produtiva de peixes ornamentais de água doce na Zona da Mata Mineira e em outras regiões brasileiras. 

Referência

A Zona da Mata é a maior produtora de peixes ornamentais no Brasil, com grande concentração de piscicultores, em especial, nos municípios de Barão do Monte Alto, Eugenópolis, Miradouro, Muriaé, Patrocínio do Muriaé, Rosário da Limeira, São Francisco do Glória e Vieiras. Além do clima favorável, da grande disponibilidade de água e da proximidade com os grandes centros, a atividade na região popularizou-se como uma alternativa de renda para famílias de áreas rurais. 



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