Arquivo Público Mineiro completa 125 anos

Guardião de importantes documentos legislativos, administrativos, históricos, geográficos, científicos, literários e artísticos do estado, o Arquivo Público Mineiro (APM) completa 125 anos neste sábado (11/7).

Uma das instituições mais antigas de Minas, o APM é responsável por recolher, organizar e preservar documentos do Poder Executivo e de arquivos privados que sejam de interesse coletivo.

Integrante dos equipamentos da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), o APM funcionou, inicialmente, em Ouro Preto. Em 1901 ocorreu a mudança para Belo Horizonte, onde ocupou diversos prédios, até chegar à sede atual, o casarão da Avenida João Pinheiro, compondo o Circuito Liberdade.

“O Arquivo Público Mineiro tem a relevante função de salvaguarda da memória do estado e de democratizar o acesso à informação, uma vez que todo cidadão pode solicitar e fazer a consulta de documentos para os mais diversos fins”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

Diretor do APM, Thiago Veloso enfatiza o papel do equipamento no resgate da trajetória histórica de Minas Gerais. “O aniversário do Arquivo Público Mineiro nos faz refletir sobre a importância da preservação do patrimônio documental do Estado; sobretudo, sobre a história de Minas Gerais, que em 2020 completa 300 anos”, afirma.

Trajetória

O Arquivo Público Mineiro foi criado em 1895, como parte do projeto de modernização da recém-República brasileira, com atribuição de conservar e classificar documentos das mais variadas naturezas atrelados a Minas Gerais.

O APM chegou a editar diversos números de revista própria, material que se propôs a divulgar o conhecimento arquivístico e histórico do acervo documental de Minas Gerais. A coletânea inclui dossiês, ensaios, entrevistas e seleções documentais em projeto gráfico e de identidade visual marcantes.

Acervo

Hoje, o acervo é composto por documentos em papel, mapas, peças cartográficas, fotografias, filmes, microfilmes e obras raras, além de uma biblioteca com cerca de 12 mil livros. Contém ainda documentos manuscritos, impressos, plantas,  gravuras, audiovisuais, folhetos e periódicos.

A digitalização do acervo físico teve início em 1999, o que potencializa o alcance e  a capacidade de conservação. Veloso destaca ainda o Sistema Integrado de Acesso do Arquivo Público Mineiro ( SIAAPM), que permite a consulta on-line ao acervo que já está digitalizado.

Além de preservar a memória, também é atribuição do APM planejar e coordenar os programas de gestão de documentos nos órgãos e entidades do Poder Executivo na administração pública estadual.

A instituição presta assistência técnica, orienta quanto ao processo de classificação, análise, avaliação e seleção de documentos produzidos que devem ser preservados.

O público pode saber mais da história, além de acessar informações e curiosidades sobre o APM nos canais das redes sociais:  https://www.facebook.com/arquivopmineiro e https://www.instagram.com/arquivopublicomg/