Casal reforça renda com o cultivo de rosa-do-deserto

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Em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, o casal Leila e Gilson Barbosa, produtores de linguiça artesanal, tem investido em um hobby que, aos poucos, vem se transformando em negócio.  

Mesmo com a correria do dia a dia, dona Leila encontrou tempo para o cultivo e venda de rosa-do-deserto, cores que variam entre tons do branco, rosa e carmim. 

Foi depois de uma viagem para exames médicos em Barretos, São Paulo, que ela adquiriu as primeiras plantas. Aos poucos, vendo vídeos na internet, aprendeu mais sobre a rosa-do-deserto, que é nativa da região Norte da África. 

Não demorou para ela mesma começar a produzir sementes e mudas no seu jardim e divulgar fotos pelo WhatsApp. O retornou foi quase imediato. “As pessoas começaram a elogiar as plantas. Falaram para eu vender e, aí, eu comecei a fazer isso”, conta dona Leila. 

Hoje, o casal  comercializa sementes e mudas, vendidas a partir de R$ 30. Aos poucos, o que começou como lazer, está se transformando em uma nova fonte de renda para a família. “Mais para frente, eu espero, sim, ampliar a venda de mudas e sementes”, diz a produtora. 

Para a técnica da Emater-MG, Priscila Ferreira, a iniciativa do casal Leila e Gilson é um exemplo de empreendedorismo rural. “Dentro de uma propriedade existem várias alternativas que podem e devem ser aproveitadas. O produtor não deve ficar preso em uma única atividade. Dentro de uma pequena área é possível atividades paralelas à pecuária e agricultura”.    

Linguiça

Prova vem da agroindústria de linguiça, que está em fase final de obtenção do registro do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). “Com o registro, poderemos ampliar e comercializar em todo o estado. Nós contamos com uma grande ajuda da Emater em todo o processo para adaptação e documentação da nossa agroindústria”, diz Leila Barbosa.  

A empresa também orientou a família no financiamento de recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O dinheiro foi utilizado na adequação da fábrica. 

Atualmente, a agroindústria de linguiça Kidelícia comercializa produtos por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) para escolas e creches.