CGE avança em maturidade de auditoria interna
Em razão de entregas bem-sucedidas como Planejamento Estratégico e do Plano Tático de Auditoria 2021/2022; implementação do sistema e-Aud e a promoção de capacitações voltadas aos profissionais de controle interno, a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE) está próxima de conquistar mais um salto de gestão interna: atingir o nível dois do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM). O modelo universal, internacionalmente reconhecido, identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna efetiva.
Segundo o Relatório de Implementação divulgado pela Auditoria-Geral, o órgão já concluiu 96% das ações do nível dois do IA-CM.
O plano de ação prevê uma série de atividades essenciais que devem ser colocadas em prática e sustentadas com o objetivo de serem dominadas institucionalmente e avançar pra o próximo nível de maturidade.
“O modelo nos ajudou a diagnosticar o nível de capacidade da Auditoria-Geral e a estabelecer o padrão de serviço que queremos prestar aos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual. A utilização do IA-CM contribui, permanentemente, para o aprimoramento contínuo da atividade de auditoria interna da CGE, de forma convergente com as melhores práticas internacionais. O resultado alcançado é fruto do engajamento da equipe da Auditoria-Geral para uma auditoria interna efetiva”, afirmou a auditora-geral, Luciana Cássia Nogueira.
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Ferramenta
O Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) para o setor público (Internal Audit Capability Model for the Public Sector), desenvolvido pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA) com apoio do Banco Mundial, é um framework internacionalmente reconhecido que identifica os fundamentos necessários para uma auditoria interna efetiva, de modo a atender às necessidades da administração da organização e às expectativas profissionais da função.
É um modelo universal baseado em práticas líderes que podem ser aplicadas globalmente. O IA-CM se presta a ser uma ferramenta estratégica, uma estrutura para auto avaliação e avaliações externas e um roteiro para melhoria e desenvolvimento ordenados.
O modelo está estruturado em uma matriz com cinco níveis de maturidade, seis elementos de auditoria e 41 macroprocessos (KPA – key process areas) vinculados a esses níveis e elementos.
Cada macroprocesso possui um objetivo específico e identifica as atividades essenciais que devem ser colocadas em prática e sustentadas. Para alcançar um nível de maturidade é necessário que todos os macroprocessos do mesmo nível estejam implementados (institucionalizados), o que representa estar na cultura da unidade de auditoria interna.