Copam empossa novos conselheiros

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O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) já está com 108 novos conselheiros, entre titulares e suplentes, a postos para o biênio 2020/2022. A posse ocorreu durante a 184ª reunião do plenário do conselho, nessa quarta-feira (11/3).

O Copam é responsável por deliberar sobre diretrizes e políticas e estabelecer normas regulamentares e técnicas, padrões e outras medidas de caráter operacional para preservação e conservação do meio ambiente em Minas. No plenário, são 18 instituições em cada um dos setores, totalizando 36 órgãos diferentes.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Germano Vieira, que também exerce o cargo de presidente do Copam, destaca o fato de o conselho ser paritário, com representantes de governo e da sociedade civil. “Esperamos do conselho, a partir de agora, um apoio nas discussões tão importantes do meio ambiente que influenciam diversas áreas, não só as ambientais, mas também sociais e econômicas, para que a gente consiga melhorar a estruturação de políticas ambientais no nosso estado", afirma.

Assim como outros conselheiros, Maria Dalce Ricas, que ocupa uma das 36 cadeiras do plenário, representando a Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda), reforça a responsabilidade de contribuir para a formulação das políticas de proteção do meio ambiente em Minas.

"Os conselheiros, sejam mais antigos ou novos, têm que ter em mente que essa posição não é de status, não é para colocar no currículo. Eles têm que ter em mente que o Copam é uma instituição democrática, com a finalidade legal de elaborar políticas para a proteção do meio ambiente em Minas Gerais", diz Maria Dalce.

Representante do Ministério Público no plenário, a promotora de Justiça Andressa Lanchotti ressalta a importância da presença do MP no conselho, sobretudo por seu papel constitucional de defesa do meio ambiente. Dedicação, conhecimento da matéria e, mais que tudo, o objetivo de buscar a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais, segundo a promotora, são características essenciais aos conselheiros.

Para o deputado estadual Noraldino Júnior, que preside a Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), também empossado no conselho, a responsabilidade de atuar no conselho aumenta no atual contexto das discussões sobre sustentabilidade. "O Copam tem um desafio muito grande, que é, no momento de sensibilidade tanto econômica quanto ambiental, encontrar o meio termo para que o estado possa continuar caminhando", pontua.

Diretor da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Cleinis de Faria lembra que cada instituição tem uma característica de atuação que pode contribuir com as discussões no conselho. "Na área de inovações tecnológicas, nós temos controle de resíduos, otimização de processos, uma série de empresas - entre indústrias e prestadores de serviços - que conhece o assunto e que pode contribuir com o Estado para a realização da interlocução sobre esses temas”, afirma o diretor.

Segundo o vice-presidente de Loteadoras da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi), Adriano Manetta, também empossado como novo conselheiro, o desenvolvimento urbano sustentável representa um elemento de indução da qualidade de vida das pessoas, e é esta visão que a CMI/Secovi quer apresentar no plenário do conselho. “Nossa contribuição vai muito no sentido de trazer a realidade urbana para dentro da pauta ambiental. De construir um ambiente urbano mais saudável do que a gente tem hoje”, diz Manetta.

O Copam foi criado em 1977 e é subordinado administrativamente à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).