Epamig promove evento on-line sobre hortaliças Panc
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realiza entre os dias 9 e 11/9, o seminário on-line Hortaliças Panc em Minas Gerais. O evento vai reunir pesquisadores, extensionistas, professores universitários e culinaristas em um debate sobre os trabalhos para resgate da produção de Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc). Eles também vão discutir as pesquisas desenvolvidas e as ações para o cultivo, além da difusão e do consumo dessas espécies.
As inscrições, gratuitas, podem ser feitas neste link. As vagas são limitadas a 250 participantes.
A pesquisadora da Epamig, Marinalva Woods, destaca que esse é o primeiro evento em Minas Gerais com essa abordagem. “Vamos trazer um panorama histórico do resgate das hortaliças não convencionais no estado. Há uma diversidade de linhas pesquisas e ações com esse tema, que vão da manutenção das espécies, manejo e tratos culturais, aos usos pela indústria alimentícia e aos aspectos da comercialização e do consumo”, explica.
Programação
A programação será dividida em três eixos temáticos e terá início sempre às 17h. No dia 9/9, o tema será “O Resgate das Hortaliças Panc em Minas Gerais”. As palestras irão destacar ações realizadas pela Epamig, pela Emater-MG e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Já na apresentação “A identidade das Pancs: o papel do Herbário Pamg/Epamig”, a pesquisadora e curadora do Herbário Pamg, Andréia Fonseca, vai falar sobre o trabalho realizado para identificar as Panc.
No dia 10/9, o foco será “As pesquisas com Hortaliças Panc em Minas Gerais”, com apresentações de profissionais da Epamig e das universidades federais de Viçosa (UFV), de São João del-Rei (UFSJ), e de Minas Gerais (UFMG). A produção e o consumo serão temas do dia 11/9.
Clique aqui para ver a programação completa.
Pesquisas sobre Panc
As Plantas Alimentícias não Convencionais (Panc) abrangem espécies tradicionais que eram facilmente encontradas em quintais e hortas domésticas e que, com o passar do tempo, perderam espaço de mercado e deixaram de ser consumidas por parte da população. As pesquisas têm ajudado na identificação dessas hortaliças que fazem parte da tradição culinária de diferentes regiões de Minas Gerais e do Brasil e proposto a retomada do cultivo e do consumo.
Os estudos contemplam espécies como araruta, azedinha, batata-doce, ora-pro-nobis, vinagreira (ou hibisco), dentre várias outras. E destacam também a importância da correta identificação e do modo de preparo para segurança do consumidor final. Algumas dessas hortaliças se parecem com plantas que não são comestíveis ou podem ser tóxicas se consumidas cruas. Um exemplo é a taioba que sempre deve ser ingerida cozida ou refogada.