Escola de Governo da FJP adequa projetos de extensão universitária à pandemia

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Para garantir a continuidade dos projetos de extensão universitária durante a pandemia, a Escola de Governo da Fundação João Pinheiro (FJP) passou a desenvolver atividades on-line. A proposta busca possibilitar a participação dos estudantes em projetos de cunho social, fortalecendo ações desenvolvidas por ONGs e a troca de experiências entre alunos e profissionais dessas organizações.

Uma das iniciativas ocorreu com a colaboração do Volunt, negócio social fundado pelo aluno do curso superior de administração pública (Csap) Bruno Volpini e pela ex-aluna Natália Tsuyama. O Volunt trabalha com a identificação de voluntários para dar suporte a organizações sociais em áreas como gestão, marketing, contabilidade, legislação e tecnologia, de acordo com as necessidades das instituições.

Pelo projeto de extensão, os estudantes da FJP deram suporte a três instituições: Instituto Herdar, Portal Revi e Doe Sentimentos Positivos. As atividades on-line envolveram a elaboração de projetos para editais; estudos de possibilidades para captação de investimentos e parcerias; criação de material para captação de recursos, estruturação jurídica e contábil e desenvolvimento de plano de marketing e redes sociais.

Outra frente de trabalho foi com a Fundação Sara, que presta assistência a crianças e adolescentes com câncer, e viu as doações que a mantém funcionando diminuírem significativamente com a chegada da pandemia. O projeto de extensão elaborado em parceria com a instituição teve objetivo de encontrar soluções para minimizar esses impactos financeiros. 

Para isso, os estudantes desenvolveram ferramentas de gestão para controle do fluxo de doadores, além de realizar avaliações de viabilidade do uso de plataformas de financiamento coletivo, propor estratégias de fidelização e realizar estudos para a proposição de convênios com a administração pública.

Bate-papo 

Outro projeto de extensão reuniu periodicamente estudantes da FJP e jovens da região do bairro Primeiro de Maio, de Belo Horizonte, em encontros virtuais. Foram debatidos temas como racismo e interseccionalidade, saúde mental, utilização de ferramentas para a estruturação de projetos e o uso das redes sociais como forma de engajamento

Projetos de extensão pré-existentes também foram adaptados para operar a distância enquanto durar a pandemia. A João Pinheiro Jr., empresa júnior formada por estudantes do Csap, tem realizado consultorias on-line em licitação e contratação com o setor público. O cursinho Educar, que prepara estudantes de baixa renda para o Enem, já fez dois simulados a distância nesse período de isolamento social. 

Outros projetos de extensão, como o Observatório das Desigualdades, o Observatório de Políticas Públicas e o Sociedade de Debates continuam produzindo conteúdo e participando de atividades de forma remota.