Estado promove capacitação em saúde mental
A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) e a Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH) promovem, desta quinta-feira (21/10) até 5/11, o ciclo de seminários virtuais sobre “O cuidado em saúde mental na atenção primária à saúde”.
A proposta é promover o cuidado e a atenção oferecidos às pessoas com sofrimento mental e/ou em uso problemático de drogas, a partir da lógica do cuidado territorializado e horizontalizado da atenção primária à saúde (APS). A capacitação tem o objetivo de contemplar cerca de 400 profissionais da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e Atenção Primária à Saúde (APS) dos 39 municípios da área de atuação da SRS-BH.
Os próximos encontros on-line estão marcados para o mês de novembro, sempre às quintas-feiras, das 13h30 às 16h30, com o seguinte cronograma: 4/11 (O cuidado em saúde mental na atenção primária à saúde); 18/11 (Trabalho em saúde mental na atenção primária à saúde); e 25/11 (O cuidado em saúde às pessoas com sofrimento mental).
Integralidade do cuidado
A assessora da Coordenação de Atenção Primária (CAS) da SRS-BH, Mariana Dayrell, explica que a ideia de promover a capacitação vem da necessidade de educação permanente para desenvolver os processos de trabalho, de forma a atender aos usuários com sofrimento mental de maneira qualificada e resolutiva, com responsabilização e cuidado. “A parceria com a Escola de Saúde Pública é fundamental, já que a instituição é uma das principais responsáveis pela qualificação técnica dos profissionais de saúde do estado”, complementa.
Dayrell também enfatiza a característica da atenção primária como atributo para garantir a integralidade do cuidado, o acesso e o acompanhamento integral do usuário da Rede de Atenção à Saúde, funcionando como porta de entrada no sistema.
Segundo ela, o cuidado em saúde mental deve ser compartilhado em todos os níveis de complexidade da Rede de Atenção à Saúde (RAS), sendo a atenção primária a coordenadora do cuidado ao longo da vida dos usuários. “Cabe às Equipes de Saúde da Família (ESF) escutar ativamente as queixas trazidas pelo usuário, desenvolver um projeto terapêutico singular, de acordo com as demandas trazidas pela pessoa em sofrimento mental, prestando atendimento resolutivo e compartilhado pelos multiprofissionais que compõem a atenção primária”, diz.