Fase VIII da Operação Watu foca no manejo de rejeitos no Rio Gualaxo, em Mariana
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) concluiu relatório da oitava fase da Operação Watu, mecanismo oficial do Sisema para acompanhar as ações da Fundação Renova para reparação dos danos ambientais causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana. O documento traz os resultados de uma ação de vistoria em 23 pontos de uma área de 293 hectares ao longo do Rio Gualaxo do Norte, curso d'água que foi soterrado pela passagem da onda de lama em novembro de 2015.
A ação de vistoria da fase VIII inspecionou cinco vertentes: enriquecimento da vegetação com espécies nativas e monitoramento; condicionamento do solo, complementação do disciplinamento das drenagens e monitoramento; reconstituição do substrato e monitoramento da regeneração natural; monitoramento do ecossistema terrestre já reconstituído; implementação de medidas de controle da erosão na margem e monitoramento e manutenção.
Entre os principais pontos destacados pela equipe do Sisema estão a presença de margens instáveis do Gualaxo do Norte e cobertura vegetal nativa ainda incipiente na região afetada das áreas 6, 7 e 8.
O relatório traz a informação de que as obras de engenharia estão sendo incorporadas no meio, mas ainda são vistas estruturas como conjuntos de blocos de pedras e cercas feitas de estacas para criar barreiras, mesmo quatro anos depois do desastre. Os técnicos também observaram a necessidade de acelerar duas ações importantes para o reflorestamento das três áreas ao longo do Rio Gualaxo: o cercamento das Áreas de Proteção Permanente (APPs) contra a presença de animais e a implementação das ações de restauração florestal ainda no atual período chuvoso.
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