Governo de Minas participa de Fórum de Prefeitos do Rio Doce

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A coordenadora do Comitê Gestor Pró-Rio Doce e secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), Luísa Barreto, participou, nesta terça-feira (4/9), do 5º Fórum Permanente de Prefeitos do Rio Doce, em Aimorés. O Fórum, composto por 34 municípios mineiros e cinco capixabas, debate e acompanha ações de reparação e de compensação em consequência do rompimento da Barragem de Fundão em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, em novembro de 2015.

Luísa destacou a importância do comitê, criado em julho deste ano, para centralizar as atividades governamentais e dar agilidade às ações previstas. “O Comitê existe para redefinir projetos e acompanhar de forma mais efetiva todos os programas desenvolvidos nos municípios atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco. Queremos aperfeiçoar o relacionamento entre todos os atores envolvidos para sermos mais assertivos em nossas ações governamentais”, afirmou.

A diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marília Carvalho, representando a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), apresentou ações desenvolvidas pela pasta. “Em parceria com diferentes entidades ambientais, como o Sistema Estadual do Meio Ambiente (Sisema), temos monitorado a biodiversidade e a qualidade da água da Bacia do Rio Doce. Com o Ibama, fiscalizamos e desenvolvemos atividades de restauração florestal e análise de zoneamento ambiental”, apontou.

Para o prefeito de Aimorés, Marcelo Marques, a presença do Governo do Estado é fundamental: “Sem o Estado, não temos condições de reivindicar todas as ações que precisam ser retomadas ou iniciadas em prol dos municípios afetados. O Estado é o grande responsável pela elaboração de políticas públicas ambientais e econômicas que nos ajudem a recuperar forças”.

Programa de Residência

Durante o fórum, o Comitê Pró-Rio Doce apresentou a ideia de elaboração de um programa de residência de Gestão Pública na Bacia do Rio Doce, em parceria com a Fundação João Pinheiro (FJP), a Vetor Brasil e apoio da Fundação Renova.

A proposta, surgida em razão das dificuldades enfrentadas por municípios na elaboração de projetos técnicos, está em fase de construção conjunta com o Governo do Espírito Santo e os bancos de desenvolvimento dos estados. “A ideia é que seja um programa de especialização em Gestão Pública que inclua a vivência direta dos residentes nos municípios atingidos pela ruptura da Barragem de Fundão”, destacou Luísa Barreto.