Unimontes incentiva registro de patentes
A Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) incentiva e apoia seus professores no desenvolvimento de produtos, como o registro de patentes, marcas e de softwares (programas de computadores) junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O trabalho apresenta avanços e resultados positivos, sob a supervisão do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e da Coordenadoria de Inovação Tecnológica, ambos vinculados à Pró-Reitoria de Pesquisa.
Até o momento, a universidade já encaminhou ao INPI 12 solicitações de patentes, com duas cartas concedidas e alcançou 19 marcas registradas, diante de 28 pedidos encaminhados. Foram feitos 16 pedidos de registros de software da universidade junto ao instituto, dos quais nove foram certificados.
Retorno
A coordenadora de Inovação Tecnológica, professora Sara Gonçalves Antunes de Souza, enfatiza que a iniciativa tem como primeiro grande benefício o reconhecimento ao trabalho dos pesquisadores. “Quando é solicitado o registro de patente, é possível que o pesquisador consiga colocar no mercado o produto/processo que ele desenvolveu. E isso pode gerar retorno para novos trabalhos, retorno para a sociedade”, destaca. “Por exemplo, se o pesquisador desenvolve um kit diagnóstico, depois, com recursos deste trabalho, ele pode criar outro kit ainda melhor”, observa ela, que também coordena a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unimontes (Inemontes).
Mercado
A coordenadora destaca que o registro de patentes de experimentos em produtos gerados em estudos na Unimontes gera lucros e dividendos para os pesquisadores e para a instituição, conforme prevê a legislação no âmbito federal e estadual. Mas lembra que a questão depende de parceria com as empresas, para que os produtos sejam colocados no mercado. “É muito importante as pessoas entenderem: não adianta somente a carta de registro da patente liberada pelo Inpi. É preciso que o produto, de fato, chegue ao mercado. E quem faz isso são as empresas”, assegura.
A professora ressalta que a patente pode gerar ganhos financeiros diretamente para o Departamento ou Programa de Pós-Graduação que desenvolveu o experimento registrado no Inpi.