Vice-governador participa de encontro na Fiemg

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O vice-governador Paulo Brant participou hoje (8/7), no Centro Cultural Sesiminas, em Belo Horizonte, de um Encontro Empresarial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). No encontro, o ponto central foi a palestra “Desafios para a reconstrução de um país democrático e feliz”, feita pelo ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno Ribeiro. O vice-governador e o general foram recebidos pelo presidente da Fiemg, Flávio Roscoe.

Crédito: Renato Cobucci/Imprensa MG

Flávio Roscoe destacou que, em consonância com o trabalho realizado pelo governo federal, a Fiemg vem trabalhando pela melhoria do ambiente de negócios.

“Todos empreendedores entendem que o Brasil precisa ser mais acolhedor para que nós possamos gerar o volume de empregos e de renda que esse país tanto precisa para alcançar o tão desejado degrau de nação de primeiro mundo”. Ele afirmou ainda contar com o prestígio e influência do general junto ao governo, para ajudar Minas Gerais a sair do momento crítico pelo qual passa.

O vice-governador cumprimentou o general Heleno em nome do governo de Minas, dando-lhe boas-vindas. Paulo Brant destacou o general como uma “das vozes mais lúcidas, mais sóbrias, e mais inteligentes que ecoam de Brasília” e afirmou que as eleições de 2018 deram sinais muito fortes, da população, de intolerância com a corrupção, com a decadência moral e com a ineficiência da gestão pública.

Brant disse acreditar que “o grande desafio do governo federal, e do Governo do Estado de Minas é uma construção política para criar uma base social para suportar as reformas que precisamos”. E concluiu dizendo que “o antídoto contra a má política não pode ser a tecnocracia, ele tem que ser a boa política. A boa política republicana que é intolerante com a questão ética, mas que é tolerante no convívio das ideias diferentes”.

O general Heleno apresentou pontos sensíveis da situação do país e as soluções possíveis. Ele falou de Segurança, Infraestrutura, Reforma da Previdência, gestão pública, políticas sociais e apontou a Educação como um dos caminhos para a solução dos problemas do país. E disse que Minas tem uma das melhores educações do Brasil.

O ministro encerrou sua palestra apontando o que vê como caminhos para o país: “O Brasil é um país incontestavelmente riquíssimo, e precisa fazer a opção para o futuro, entre ser um país respeitado, com alto padrão de Saúde, Educação, Segurança e baixo nível de corrupção, consumo de drogas e desigualdade social, ou ser o paraíso da corrupção do tráfico de drogas, da ineficiência do setor público, da impunidade e da decadência dos valores da sociedade. Essa opção é nossa”, ele concluiu.

Também participaram da palestra o comandante da 4ª Região Militar, Região da Minas do Ouro, general, Altair José Polsin; general de Exército Rômulo Bini Pereira; a chefe do Escritório de Representações do Ministério das Relações Exteriores em Minas Gerais, embaixadora Maria Auxiliadora Figueiredo; o controlador-geral de Minas Gerais, Rodrigo Fontenelle; o diretor-presidente do BDMG, Sérgio Gusmão Suchodolski; secretário-adjunto de Justiça de Minas Gerais, Gustavo Henrique Tostes; empresários e representantes de entidades de classe, institutos e fundações; cônsules, e diretoria da Fiemg.