Epamig quer aumentar mudas de palma forrageira no Semiárido mineiro

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A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) vai disponibilizar, a partir de setembro, raquetes de três genótipos de palma forrageira para produtores do Semiárido mineiro. “As raquetes destinam-se a campos de observação, onde os produtores se tornam parceiros da empresa por meio do Programa Rede Palma. E também a campos de multiplicação, onde os produtores recebem as raquetes para montar seu próprio viveiro de mudas”, explica a pesquisadora Polyanna Oliveira.

A planta, que é constituída por até 90% de água, mantém-se produtiva mesmo em períodos de estiagem e escassez hídrica e tem sido usada por pecuaristas de regiões semiáridas como opção para complementar a alimentação do rebanho leiteiro.

O objetivo da distribuição de raquetes é aumentar a disponibilidade das mudas de palma forrageira nas regiões Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha para contribuir com a sustentabilidade da pecuária de leite, por meio da segurança produtiva que a planta proporciona.

Produtores de quaisquer municípios dessas regiões, em especial do Semiárido, podem se cadastrar para receber as raquetes. Os cadastros devem ser feitos com os extensionistas da Emater-MG, que é parceira no desenvolvimento do Programa Rede Palma, ou diretamente com a Epamig Norte, em Nova Porteirinha (38) 3834-1760 - epamignorte@epamig.br.

“Para os produtores parceiros do Rede Palma, que implantarão campos de observação, serão disponibilizadas 1,4 mil raquetes de cada um dos três genótipos: orelha de elefante mexicana, sertânia e miúda. Para as demais unidades, são disponibilizadas 300 raquetes de cada genótipo”, explica a pesquisadora Polyanna Oliveira, lembrando que a entrega acontece a partir da segunda quinzena de setembro.

Simpalma

A cadeia produtiva da palma forrageira se reunirá para discutir a cultura e seus diversos usos no 2º. Palmatech, que será promovido on-line pela Epamig, de 20 a 24/9. 

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